O governo do Estado e a Prefeitura de Londrina apresentaram nesta sexta-feira (27) a versão final do projeto do Terminal Metropolitano de Londrina, estrutura que será construída em frente ao Terminal Central, na avenida Leste-Oeste, e atenderá a uma antiga demanda dos usuários do transporte regional. Atualmente, quem utiliza o serviço intermunicipal fica à mercê do tempo e da insegurança dos pontos ao longo da avenida.
Em janeiro de 2025, já havia sido apresentado o conceito arquitetônico do terminal, que contará com espaços de lazer e serviços públicos. Também haverá uma passarela interligando os dois terminais. A estimativa é que 15 mil pessoas, que diariamente utilizam as linhas dos municípios de Cambé, Ibiporã, Rolândia, Jataizinho, Sertanópolis, Bela Vista do Paraíso, Assaí e São Sebastião da Amoreira, sejam beneficiadas.
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A desapropriação do terreno onde será realizada a obra custou cerca de R$ 19 milhões, e o custo estimado da construção é superior a R$ 43 milhões. O terreno possui 12 mil metros quadrados, e a área construída terá nove mil metros quadrados. O prazo de execução da obra é de 20 meses a partir da contratação da empresa responsável.
O imóvel desapropriado estava fechado há vários anos e vinha sendo alvo de invasões e vandalismo. Uma máquina de café considerada histórica foi retirada com auxílio de guindaste e levada para o Parque Ney Braga, onde é mantida pela SRP (Sociedade Rural do Paraná).
Gilson Santos, diretor-presidente da Amep (Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná), destacou a estrutura e os serviços que estarão disponíveis para os moradores da região. Ele afirmou que o objetivo é oferecer um terminal “moderno, prático e eficiente”. “Queremos fazer o terminal mais eficiente e bonito do estado do Paraná”, frisou.
Segundo Santos, com o projeto concluído, foi possível definir o orçamento da obra, e o próximo passo será o lançamento da licitação, que contemplará a finalização dos projetos complementares e a obtenção das licenças ambientais. “Esperamos licitar essa obra nos próximos 30 dias", adiantou.
O prefeito Tiago Amaral (PSD) ressaltou que a construção de um Terminal Metropolitano é uma demanda antiga em Londrina e destacou que o processo de articulação foi complexo.
“Primeiro, houve a desapropriação, um processo longo e complicado. Depois, a elaboração do projeto, que também não foi simples. Ele foi desenvolvido pela Amep, mas a finalização ocorreu em parceria com a Prefeitura”, disse o prefeito, que destacou ainda a importância da passarela para os usuários do transporte público. “No início do projeto, as pessoas estavam atravessando aqui em nível, o que não permitiria a integração que nós buscamos.”
Segundo o prefeito, além de proporcionar mais conforto aos usuários, a obra também terá reflexos econômicos, ao reforçar a integração da Região Metropolitana de Londrina, que reúne mais de 1,2 milhão de habitantes. “Se ela não estiver integrada, essa conexão inexiste. Não conseguimos exercer o papel de coordenadora regional”, afirmou.
O secretário estadual das Cidades, Guto Silva, manifestou-se na mesma linha, ressaltando que o terminal será voltado ao trabalhador metropolitano. Ele reforçou que a meta do governo estadual é iniciar as obras ainda em 2025.
“Não é apenas um terminal, é um espaço de cidadania. Terá serviços públicos, área esportiva, e também vamos promover a reurbanização do entorno, com nova sinalização”, garantiu.
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