Os núcleos de Maringá e Cascavel do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), bloquearam mais de R$ 280 milhões no âmbito da Operação Trasporter, deflagrada nesta quarta (11) e quinta-feira (12) em combate a um esquema de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e organização criminosa, com ramificações no Paraná e em São Paulo.
Também foram cumpridos 19 mandados de busca e apreensão domiciliar, 11 de busca pessoal e um de monitoração eletrônica, além da suspensão de dois passaportes, em Londrina e mais sete cidades paranaenses e paulistas.
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Durante o cumprimento dos mandados, um dos alvos foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. Na residência dele, foram apreendidas 732 munições calibre 9mm, sendo 396 intactas e 336 deflagradas.
As investigações começaram em maio de 2023, após o Gaeco identificar um crescimento financeiro repentino de um dos investigados, que utilizava aeronaves para fazer voos suspeitos entre o Centro-Oeste paranaense e o estado de São Paulo. Foram descobertas empresas de fachada utilizadas para comercializar produtos de origem criminosa, movimentações bancárias suspeitas e a compra sistemática de criptoativos para ocultar o patrimônio.
Além de Londrina, os mandados foram cumpridos em endereços nas cidades de Foz do Iguaçu, Ubiratã, Juranda e Goioerê (PR), além de Presidente Prudente, São Carlos e São Paulo (SP).
A operação contou com o apoio da Polícia Militar e da Polícia Civil paulista, e com a presença da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), uma vez que um dos investigados é advogado.
O nome Operação Transporter faz referência à movimentação constante de mercadorias entre os estados, especialmente em direção a São Paulo.