Na semana passada, o chefe do Executivo federal selou o casamento com o Partido Liberal, presidido nacionalmente por Valdemar Costa Neto, em cerimônia de filiação realizada em Brasília. Desde então, ganhou força a possibilidade do parlamentar londrinense seguir o mesmo caminho de Bolsonaro.
Em entrevista à FOLHA, Barros relatou que sua nova casa partidária só deve ser definida em 2022. "Pretendo tomar essa decisão em março. Independente do partido, continuarei apoiando o presidente. Fui convidado pelo próprio PL, mas também pra ficar no União Brasil (fusão do PSL com o DEM) ou ir para o PP", disse.
No entanto, o deputado impôs algumas condições para desembarcar no União Brasil. "O primeiro pré-requisito pra gente continuar a conversar é eles decidirem quem vão apoiar na eleição presidencial, Bolsonaro ou Sergio Moro.
Se ficarem com o Moro, negociação fechada. Se apoiarem o presidente, é uma hipótese a ser estudada", afirmou.
Filipe Barros adiantou que a sigla fundada por Luciano Bivar, atual presidente do PSL, e ACM Neto, do DEM, estaria fragmentada.
"Tem um grupo que quer o Moro, outro que deseja o Bolsonaro. Temos ver quem vai ganhar nessa disputa", revelou. Ele comentou ter sido sondado pelo também deputado federal Ricardo Barros, líder do governo na Câmara, para se filiar ao PP. O convite recentemente foi reforçado pelo ministro Ciro Nogueira, da Casa Civil.
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