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Tiro na cabeça

Família de jovem baleada pela PRF deve processar a União

Rubens Berta - Folhapress
25 dez 2024 às 17:18

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- Divulgação/PRF
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O advogado Paulo Ascenção, que representa a família da jovem Juliana Leite Rangel, baleada em operação da PRF, afirmou nesta terça que irá processar a União por danos morais e materiais.


A ação também deve incluir o pai da jovem, que foi atingido de raspão em um dedo e deve ficar afastado de suas atividades como mecânico.

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De forma mais imediata, o advogado disse que entrará com um pedido de liminar nos próximos dias na Justiça para que a jovem seja transferida para uma unidade de saúde particular de referência na capital fluminense.

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Juliana segue internada em estado gravíssimo no Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

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Familiares da jovem estiveram mais cedo na unidade, mas quem segue acompanhando o estado de saúde dela no local é o advogado.


Policiais afastados

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Os policiais rodoviários federais foram afastados pela corporação. A informação foi confirmada hoje pela PRF (Polícia Rodoviária Federal), que não informou, no entanto, quantos são os agentes afastados.


Juliana Leite Rangel levou o tiro durante uma operação da PRF na rodovia Washington Luís (BR-040), em Duque de Caxias. Ela seguia para Niterói, onde passaria a ceia de Natal com a família.

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"Já foram metendo bala em cima do meu carro", disse o pai da jovem, Alexandre Silva Rangel, 53, em um vídeo que circula nas redes sociais. Ele, que dirigia o veículo, contou que, assim que ouviu a sirene da viatura, deu seta imediatamente indicando que iria encostar o carro.


"Acertou um tiro de fuzil na cabeça da minha filha", disse Alexandre. Ele mostrou que o mesmo tiro passou de raspão em seu dedo.


Os policiais confirmaram que fizeram os disparos, segundo a Globonews. Em nota, a PRF lamentou o episódio e informa que "acompanha a situação e presta assistência à família da jovem" e que colabora com as investigações.


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