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São Paulo

Kassab ficará mais 4 anos na Prefeitura de São Paulo

Agência Estado
31 dez 1969 às 21:33
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Gilberto Kassab (DEM) é o novo prefeito da cidade de São Paulo. As urnas abertas neste domingo, 26, mostram que 61,15%% dos eleitores o escolheram para ficar mais quatro anos no comando da cidade. Mesmo com 89,76% das urnas apuradas, já era possível dar a vitória para o candidato do DEM. A adversária Marta Suplicy (PT) teve 38,85%. As últimas pesquisas de intenção de voto já haviam sinalizado o resultado. No sábado, o Ibope apontou uma vantagem de 19 pontos do atual prefeito em relação à petista. Kassab vinha evitando cantar vitória antes da hora. "A expectativa chama um ambiente de vitória. Espero que ganhemos, mas ainda não ganhamos', disse antes da votação.

Enfraquecido em todo o País, inclusive em redutos históricos do Nordeste, o partido ganhará um novo impulso e um novo líder. Longe de se caracterizar como projeto unilateral, o DEM divide o sucesso com o PSDB, tendo no horizonte a sucessão presidencial de 2010. Tradicional aliado dos tucanos, o DEM quer manter seu peso político na chapa de oposição que disputará a eleição de 2010.

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Administrar a principal cidade do país deve se transformar no cartão de visitas do Democratas e o prefeito, tido até agora como articulador de bastidores, ganhará protagonismo dentro e fora da legenda. A aliança histórica do DEM com o PSDB passará, a partir da eleição, necessariamente pela apreciação de Kassab, que soube costurar o acerto com o governador José Serra, de quem foi vice na eleição de 2004, e levar a gestão nos moldes determinados pelo parceiro partidário.

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"Kassab vai se tornar um líder nacional, mas diferente. É gente nova, não é produto do ciclo militar. Será líder de um novo ciclo", disse à Reuters o ex-governador Cláudio Lembo, tradicional integrante do PFL (antigo nome do DEM). Lembo acredita que uma das principais características de Kassab, que conquistou Serra, é a sua lealdade não apenas ao governador como a seus projetos na prefeitura. "Tanto que aceitou e manteve os secretários do PSDB", analisou Lembo. Rodrigo Maia, deputado e presidente nacional do DEM, vê na possível eleição a aprovação do gestor da capital. "A população reconhece o líder administrativo, o que deu musculatura a ele", afirmou.

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Faz parte da estratégia dos apoiadores de Kassab o cumprimento do mandato de quatro anos na prefeitura, sem a opção da candidatura ao governo do Estado em 2010. A medida também é uma das etapas para o projeto de Serra rumo à Presidência da República. "Não é uma vitória do partido. A vitória é da aliança comandada pelo Serra", declarou Guilherme Afif, articulador da candidatura Kassab junto com o presidente de honra do DEM, Jorge Bornhausen. Foi por intermédio de Afif, secretário do Trabalho do governo estadual, que Kassab, hoje com 48 anos, entrou para a política, em 1985.


O PSDB aderiu formalmente à eleição de Kassab no segundo turno, depois da derrota do candidato da legenda, Geraldo Alckmin. A ala da sigla liderada por Serra, no entanto, esteve todo o primeiro turno ao lado do prefeito.


O Democratas, novo nome do PFL a partir de 2007, elegeu apenas um governador nas eleições de dois anos atrás, no Distrito Federal. Também viu reduzida sua base no Congresso, de onde exerce seu principal papel, o de oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O partido elegeu 65 deputados em 2006, número que caiu para 54 hoje, com as trocas de legenda. Eram 84 em 2002 e 105 quatro anos antes.

Para dirigentes do partido, a situação levou à renovação realizada no ano passado, com troca de nome e de presidente. A mudança, no entanto, ainda não se fez sentir fora de São Paulo.


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