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Batalha no TRE

Candidatos tentam anular R$ 300 mil em multas

Catarina Scortecci - Folha de Londrina
31 dez 1969 às 21:33

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A eleição mal começou, mas candidatos ao pleito de outubro em todo o Estado já recorreram ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná para tentar anular as multas que receberam de juízes eleitorais locais. O valor total das multas aplicadas pelos juízes eleitorais já soma mais de R$ 300 mil e se refere apenas aos casos que chegaram ao TRE, em grau de recurso.

A aplicação da multa na maioria dos casos já analisados pela corte do TRE foi mantida. Ou seja, os candidatos não conseguiram reverter a situação na Justiça Eleitoral. Os dados foram levantados informalmente pela Reportagem, a partir de uma consulta ao conteúdo das pautas das sessões de julgamento da corte do TRE ocorridas entre 5 de julho (último dia para os canditados se registrarem para a disputa) e 25 de julho.

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À frente da Comunicação Social do TRE, Mardem Machado explica que todo o dinheiro das multas relacionadas às eleições segue para o chamado Fundo Partidário, o Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos. ''No fim, o dinheiro acaba voltando para os partidos políticos, mas de forma rateada, ou seja, a quantia é distribuída entre todos'', explica.


Por lei, 5% do total do Fundo Partidário é distribuído igualmente a todos os partidos que tenham seus estatutos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e 95% do total do Fundo Partidário é destinado às legendas na proporção dos votos obtidos na última eleição para a Câmara dos Deputados.

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Boletim emitido na quarta-feira pelo TSE revela que, somente de multas pagas entre os meses de janeiro a junho de 2008 (referente a multas de eleições passadas), as siglas receberam juntas quase R$ 18 milhões. O Fundo Partidário também conta, por exemplo, com doações de pessoas física ou jurídica e até com dotações orçamentárias da União.


Julgamentos no TRE

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A maioria das ações julgadas por juízes eleitorais é de autoria de um partido político adversário. Ou seja, o volume de recursos já existentes no TRE indica que, se por um lado o eleitor ainda nem se preocupou em conhecer os concorrentes aos cargos, por outro lado os candidatos já iniciaram uma ''verdadeira batalha'' numa ''arena'' que é menos visível ao público: a corte do TRE.


Por enquanto, a corte do TRE se reúne todas as terças e quintas-feiras. Mas, segundo Machado, o início da propaganda eleitoral na televisão (19 de agosto) deve modificar a rotina do tribunal. As sessões de julgamento devem se concentrar nas terças, quartas e quintas-feiras. ''Em eleições passadas, um mês antes da votação, a corte chegou a se reunir de segunda a sexta-feira'', conta.


A pauta das sessões de julgamento, que num ano eleitoral tradicionalmente ''lota'' somente a partir de julho, está atípica em 2008, em função da análise de mais de mil processos solicitando a perda do mandato de ''infiéis'' (quem trocou de partido político após o dia 27 de março do ano passado). Somado aos recursos eleitorais e aos casos de infidelidade partidária, estão ainda as prestações de contas de candidatos do pleito anterior.

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Por conta da pauta ''cheia'', as sessões, que antes começavam no final da tarde, já foram antecipadas, desde a última segunda-feira, para as 13h30, ''e, mesmo assim, às vezes acabam perto da meia-noite'', disse Machado.


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