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Curitiba e Londrina

Candidatos gastam mais de R$ 1,5 mi em um mês de campanha

Karla Losse Mendes - Folha de Londrina
31 dez 1969 às 21:33

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As despesas no primeiro mês de campanha dos oito candidatos a prefeito de Curitiba foram de R$ 1.590.507,19. As informações são dos próprios candidatos e devem constar da primeira prestação de contas parcial repassada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que serão disponibilizadas na internet até segunda-feira.
O maior volume de despesas foi de Gleisi Hoffmann, da coligação ''Curitiba Para Todos'' (PT, PSC, PTC, PHS, PMN e PRB), que afirmou gastar R$ 932.396,06. Em recursos, Gleisi conseguiu R$ 1.065.101,67 entre doações de pessoas jurídicas, outros comitês e do PT.

O segundo maior volume de despesa foi do candidato à reeleição, Beto Richa, da coligação ''Curitiba - O Trabalho Continua'' (PSDB, PP, PSL, PDT, DEM, PSB, PPS, PR, PSDC, PRP e PTN). Segundo a assessoria de imprensa, ele arrecadou R$ 1.227.202,70 e gastou R$ 416.017,91.

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O único candidato que gastou mais do que arrecadou foi Carlos Moreira (PMDB). Foram arrecadados R$ 150.938,00 e gastos R$ 188.655,00. A assessoria explicou que os valores superiores à arrecadação dizem respeito à despesas que ainda não foram pagas. Fábio Camargo da coligação ''Uma só Curitiba'' (PTB/PRTB) registrou R$ 36 mil em despesas e R$ 38 mil arrecadados.
O chefe do comitê financeiro do PV, Rafael Rolim de Moura, afirmou que a prestação de contas do partido está sendo feita de forma conjunta para as campanhas de Maurício Furtado à majoritária e candidatos na proporcional. O partido arrecadou R$ 49.744,00 e as despesas somam R$ 13.208,22.

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Bruno Meirinho, que concorre pela coligação ''Frente de Esquerda Curitiba'' (PSOL, PCB e PSTU) afirma que gastou R$ 3.730,00. A arrecadação foi de R$ 11,7 mil, incluindo uma estimativa do trabalho voluntário de militantes do partido. Em dinheiro, o partido teria arrecadado R$ 4,5 mil.

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Ricardo Gomyde (PCdoB) informou por meio de sua assessoria, que sua arrecadação e despesas neste primeiro mês de campanha não ultrapassaram R$ 500. Lauro Rodrigues, que concorre pelo PT do B, disse que não realizou movimentação financeira no período.


Em Londrina, maior previsão de gastos é de Barbosa

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Levantamento preliminar feito nesta sexta-feira pela Folha de Londrina aponta que, entre os postulantes à Prefeitura de Londrina, a maior previsão parcial de gastos declarada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é a do candidato do PDT, Barbosa Neto: segundo a tesouraria da campanha, é prevista uma despesa de pouco mais de R$ 180,444 mil, diante de um arrecadação de cerca de R$ 96,960 mil. Os candidatos Vílson Machado (PSol) ainda não registrou a movimentação; já a coordenação de Marcelo Urbaneja (PTdoB) informou que ele declarou ausência de arrecadação e de gastos. A reportagem não conseguiu contato com Amadeu Felipe (PCB); a equipe de Luiz Carlos Hauly (PSDB) não retornou as informações.


O prazo de envio da primeira prestação de contas parcial encerou na última quarta-feira. O André Vargas (PT), declarou arrecadação de R$ 30 mil no período explicitado pelo TSE (9 a 31 de julho) - segundo sua assessoria, oriundos de recursos próprios do parlamentar -, e despesa de R$ 9.522 referente à impressão de 120 mil exemplares de jornal de campanha. A tesouraria da campanha de Antonio Belinati (PP) informou que o ex-prefeito apresentou receita de R$ 2.499,56, e despesa no mesmo valor.


Pela declaração de Barbosa, a maior parte dos gastos previstos (R$ 141 mil) se refere a publicidade por materiais impressos. Luiz Eduardo Cheida (PMDB) declarou receita de R$ 2,5 mil, referente à doação de cartazes para propaganda, e zero de despesa. O Comitê Financeiro Único do partido apontou receita de R$ 32,6 mil e despesa de R$ 32 mil.

Conforme a tesouraria de campanha de Marcos Colli (PV), o candidato declarou R$ 2.755 de arrecadação, mesmo valor citado como despesa. (Janaina Garcia)


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