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'Birita' medicinal

Universidade paranaense assina convênio para vender cerveja que combate a diabete

Redação Bonde com AEN
21 dez 2022 às 11:31
- Divulgação/Seti
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A Unicentro (Universidade Estadual do Centro-Oeste) assinou um contrato de licenciamento para comercializar uma cerveja com efeitos medicinais para pessoas com diabetes. O produto inovador é resultado de uma pesquisa desenvolvida no Biomed (Laboratório de Biotecnologia e Ciências Biomédicas), do campus do Cedeteg (Centro de Desenvolvimento Educacional e Tecnológico de Guarapuava).


Depois de cinco anos de estudos, os resultados demonstram benefícios para a saúde humana. Na composição da cerveja estão presentes bioativos do alecrim-do-campo, tipo de planta nativa da América do Sul, encontrada geralmente em países como Argentina, Bolívia, Paraguai e Uruguai. Esses bioativos auxiliam na redução da glicemia (nível de açúcar no sangue) e do nível de gordura no sangue, além da diminuição de danos renais e hepáticos.

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Com o nome comercial Rosemary, tradução do inglês para alecrim, o produto pode ser consumido diariamente por pessoas pré-diabéticas (uma unidade) e diabéticas (duas unidades). Além dos benefícios para a saúde, a cerveja possui aroma e sabor agradáveis.

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A inovação será produzida e comercializada em larga escala pela Cervejaria Heimdall, fabricante de bebidas artesanais que atua principalmente no mercado cervejeiro da região Centro-Sul do Paraná. O licenciamento consiste na transferência de tecnologia para a empresa e envolve, ainda, o IFPR (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná) e a FAU (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Unicentro).

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Para o professor Carlos Ricardo Maneck Malfatti, biomédico responsável pela pesquisa, o licenciamento é uma forma de incentivo à ciência. “Essa ação reforça a importância da tríplice hélice entre academia, governo e mercado. Nesse cenário, as universidades desenvolvem as pesquisas, o setor público promove o fomento às pesquisas e o empresário contribui para o desenvolvimento econômico”, afirma.


Doutor em Bioquímica, ele destaca o potencial de retorno financeiro para a universidade, a partir do direito de uso e comercialização de produtos e serviços que resultam de pesquisas científicas. “Quando o mercado comercializa os resultados de estudos acadêmicos, as instituições de ensino superior conquistam mais recursos para produzir novas tecnologias e inovações”, sinaliza Malfatti.

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A equipe responsável pela pesquisa é composta por estudantes de graduação e pós-graduação, entre alunos de iniciação científica e dos cursos de mestrado e doutorado dos programas de pós-graduação em Ciências Farmacêuticas e em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação da Unicentro; além do Programa de Pós-graduação em Promoção da Saúde do UniGuairacá (Centro Universitário Guairacá), de Guarapuava.


Inovação


No ano passado, o projeto foi finalista da primeira edição do Prime (Programa de Apoio à Propriedade Intelectual com Foco no Mercado). Idealizado pela Seti (Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior), o Prime tem como objetivo fomentar a inovação e a propriedade intelectual e qualificar professores, estudantes e pesquisadores das instituições de ensino superior e de pesquisas científicas e tecnológicas do Paraná.

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