Economia

Tomate tem a maior alta da cesta básica em Londrina no mês de março

01 abr 2024 às 12:45

O londrinense pagou mais caro pela cesta básica em março. O preço do conjunto de 13 itens considerados essenciais para a alimentação da população subiu 2,76% em relação a fevereiro e chegou a R$ 587,30. 


Mesmo com a redução no preço da carne, o produto com maior peso no valor da cesta, a alta de alguns produtos, especialmente o tomate, puxou para cima o preço final. O levantamento mensal é feito pelo NuPEA (Núcleo de Pesquisas Econômicas Aplicadas) da UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná).


Os pesquisadores compararam os preços praticados em 11 supermercados londrinenses, distribuídos nas regiões norte, sul, leste, oeste e central e chegaram à média de R$ 587,30 para uma pessoa adulta. Para uma família de quatro pessoas, composta por dois adultos e duas crianças, o preço final da cesta ficou em R$ 1.761,90.


Em fevereiro, o preço da cesta básica havia caído 1,07% ante janeiro, fechando o mês em R$ 571,54.

O NuPEA calcula a variação do valor da cesta básica a partir de vários cenários. Se um consumidor se dispusesse a visitar todos os supermercados e adquirisse os produtos mais em conta em cada um deles, faria uma economia de 18,5%, pagando R$ 478,57 pela cesta.


Mas em uma situação mais real, se o consumidor optar por fazer suas compras no supermercado que apresenta os preços mais atrativos, a redução em relação à média seria um pouco menor, de 9,6%, e o valor final da cesta seria de R$ 531,20. Já o consumidor que fizesse as compras no supermercado que pratica os maiores preços, a cesta teria um acréscimo de 14,3%, chegando a R$ 671,31.


O item que mais subiu de preço foi o tomate, que teve uma variação positiva de 41,9%. Mas também sofreram aumento a batata (4,5%), o arroz (3,8%), o leite (3,6%), a margarina (3,6%), o café (1,9%) e o feijão (1,5%).


Entre os alimentos que tiveram recuo nos preços, lidera a lista o açúcar, com retração de 16,7%, a carne (4,1%), a banana (3,0%), a farinha (2,6%), o óleo (1,2%) e o pão, que teve variação menor que 1%. 


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


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