Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade

Treze milhões de domicílios no Brasil só têm TV analógica aberta

Agência Brasil
22 dez 2016 às 12:35
- Reprodução/Agência Brasil
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Treze milhões de domicílios brasileiros, o equivalente a 19,7% do total de domicílios com aparelhos de televisão, só têm acesso ao sinal analógico aberto e correm o risco de ficar sem a programação televisiva já que está em curso no país a migração do sistema analógico para o digital.

As informações estão no Suplemento de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2015, divulgado hoje (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


O total de domicílios com aparelho de televisão que não tinham antena parabólica, nem TV por assinatura, nem digital aberta passou de 28,5%, em 2013, para 23,1%, em 2014, e chegou a 19,7%, em 2015.

Leia mais:

Imagem de destaque
Concorrente do Steam Deck

Fabricante do Mega Drive no Brasil, TecToy volta ao mercado de games com PC portátil

Imagem de destaque
Geração de melhores resultados

Cientistas de Oxford usam IA para identificar alucinações das próprias IAs

Imagem de destaque
Disputa por espaço

Busca com IA do Google, lançada nesta segunda-feira nos EUA, pode empobrecer a internet, dizem especialistas

Imagem de destaque
"Novos parceiros por toda a vida"

Inteligência artificial será uma nova espécie digital, diz chefe da Microsoft AI


"Apesar de ser um número alto, tem mostrado redução ano a ano. Há ainda esses 13 milhões de domicílios que, se hoje fosse desligado o sinal analógico, ficariam sem o acesso à programação de TV. É um número alto ainda, representa quase um quinto dos domicílios que têm televisão", disse a analista da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Araújo Beringuy.

Publicidade


A Região Norte continuou apresentando o maior percentual de domicílios sem nenhuma das três modalidades de acesso à programação televisiva (25,4%), seguida do Nordeste (22%). A Região Sudeste, com 17,8¨%, é a que tem o menor percentual de domicílios que ficariam descobertos com o desligamento do sinal analógico.


De acordo com o governo federal, o desligamento do sinal analógico no território brasileiro está previsto para ocorrer até o fim de 2018.

Publicidade


TV de tela fina
A pesquisa do IBGE também mostrou que, pela primeira vez, o número de televisões de tela fina superou o número de televisões de tubo. Foram estimados 46,5 milhões aparelhos de televisão de tubo (44,5%) e 58,1 milhões de tela fina (55,5%) em 2015. O número de televisões de tela fina aumentou 7,6% em relação a 2014.


A área rural ainda apresenta a maior proporção de televisões de tubo (68%) enquanto a área urbana tem o maior percentual de aparelhos de tela fina (58,3%).

Publicidade


Para a pesquisadora do IBGE, Helena Oliveira Monteiro, o aumento do número de televisões de tela fina nas residências ocorre por uma substituição tecnológica por aparelhos mais modernos. "Também o desligamento do sinal de TV analógica vai acelerar essa substituição", disse.


TV digital

Publicidade


A televisão estava presente em 97,1% dos 68 milhões de domicílios brasileiros em 2015, mantendo a mesma proporção observada em 2014. O levantamento mostrou que 45,1% dos domicílios tinham televisão digital aberta. Em 2014, 39,8% dos domicílios tinham acesso à TV digital e, em 2013, o índice era 31,2%.


A televisão digital aberta se expandiu tanto na área rural quanto na urbana, mas, em termos percentuais, a diferença persiste: a modalidade está presente em 17,6% dos domicílios da área rural e 49,4% da área urbana.

Publicidade


Houve aumento em todas as regiões, com destaque para o Sudeste que, pela primeira vez, foi a única que alcançou mais da metade (53,1%) dos seus domicílios com acesso à TV digital aberta. Em 2014, apenas o Distrito Federal tinha mais da metade dos seus domicílios com TV digital aberta. Este ano, o DF aumentou para 61,4%, mas São Paulo (59,4%), o Espírito Santo (51,4%) e Paraná (50,5%) ultrapassaram pela primeira vez o patamar de 50%.


TV por assinatura


No país, a proporção de domicílios com TV por assinatura manteve-se estável em relação a 2014 (32,1%). Segundo Helena Oliveira Monteiro, não é possível afirmar que essa estabilidade seja reflexo direto da crise econômica.

"Não é possível afirmar que essa estabilidade [entre 2014 e 2015] passa só pela questão do rendimento, mas, hoje em dia, passa pela escolha do consumidor que está migrando para outros tipos de programação televisiva que não apenas a TV por assinatura, como o Netflix", comentou.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade