No primeiro semestre do ano foram perdidos R$ 685 milhões por meio de fraudes eletrônicas, um aumento de 36% em relação ao mesmo período de 2010. Os dados são da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos).
De acordo com o Wilson Gutierrez, diretor técnico da entidade, um dos motivos para este aumento é o uso crescente dos meios eletrônicos como forma de pagamento. Segundo ele, a falta de uma legislação específica para este tipo de crime também é fator que proporciona o crescimento das fraudes.
Gutierrez também considera que o descuido de alguns usuários em relação aos procedimentos de segurança pode facilitar a ação dos criminosos.
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Segurança
Segundo a Febraban, para garantir a segurança os bancos têm investido em infraestrutura, recursos tecnológicos e humanos para evitar possíveis tentativas de fraudes, garantir a confidencialidade dos clientes e a segurança dos canais eletrônicos.
Não há registros de invasão ou fraudes eletrônicas a partir de sistemas internos dos bancos, observa Gutierrez, que acrescenta que a fraude quase sempre ocorre externamente, com a captura de informações deixadas por cartões nas operações de compra pela internet. Muitos clientes, ao serem iludidos em transações pela web, acabam passando informações como códigos e senhas para os estelionatários.
A Febraban defende que, assim como nos países europeus, seja criada uma lei específica para os crimes de fraudes cometidas pela rede.