Segundo dados do Sebrae/PR, das 5.535 empresas de Tecnologia de Informação (TI) do Paraná, 852, que representam 15%, estão em Londrina. Na região do Arranjo Produtivo Local (APL) de Software de Londrina e Região, que vai de Apucarana a Cornélio Procópio, são 1.181 empresas - 21% do total. Além de numerosas, as empresas que se dedicam ao setor no norte do Paraná se destacam pela qualidade dos serviços prestados e dos produtos oferecidos em razão de fatores como: são detentoras de 35 certificações de alto nível; fazem parte de um ecossistema fértil, formado por universidades e institutos formadores de mão-de-obra qualificada, incubadoras tecnológicas, um APL atuante e entidades de classe engajadas, como o Sebrae/PR, o Sindicado das Indústrias de Informação do Paraná (SINFOR–PR) e a Central de Desenvolvimento e Negócios Tecnológicos (Cintec).
O potencial de Londrina e Região no segmento de TI é tão significante que a cidade foi escolhida, entre mais de 5 mil municípios brasileiros, para sediar o único Instituto Senai de Tecnologia, voltado para a área. Além disso, o poder público reconheceu a vocação da cidade no setor de TI e apoiou a criação da marca Londrina Cidade Genial em TIC, no final do ano passado, que representa a nova identidade da cidade – que já foi a capital mundial do café, no século passado.
Com o objetivo de transformar Londrina em uma referência na área no Paraná, no Brasil e no mundo, as entidades relacionadas ao setor de TI estão trabalhando em conjunto com o poder público para fortalecer ainda mais o segmento. Uma das estratégias é a realização de uma pesquisa, realizada pelo Sebrae/PR e que foi encomendada pelo Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel). O estudo será apresentado na próxima quinta-feira, dia 9 de julho, durante o Cafetec, às 8 horas, no Sebrae/PR, que fica na Avenida Santos Dumont, nº 1.335.
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Pedro Sella, diretor de ciência e tecnologia do Codel, que irá fazer a apresentação da pesquisa, explica que a ideia é entender melhor as características do setor na região que abrange o APL de Software de Londrina e Região, como faturamento, número de funcionários, tipo de atuação e para onde vendem. "Nosso objetivo, além de utilizar os dados da pesquisa para propor ações para o desenvolvimento do setor, é conhecer as deficiências para que elas possam ser melhoradas", diz.
Na opinião de Fabrício Bianchi, consultor do Sebrae/PR, o estudo irá contribuir para melhorar ainda mais a competitividade das empresas da região. "Acreditamos que as empresas podem agregar valor a seus softwares a partir de práticas inovadoras, de olho no mercado externo, para ampliar os negócios. Além disso, é necessário investir em produtos direcionados para a plataforma mobile, já pensando no futuro do setor. Estes são os maiores desafios", afirma.