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Brasil reduz pirataria pelo quinto ano seguido

Redação Bonde
12 mai 2011 às 17:12

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Com uma redução de 2% na taxa de pirataria de software em relação ao ano anterior, Brasil completa 5 anos de reduções sucessivas. Taxa de 54% ainda é considerada alta, mas está abaixo das taxas de seus parceiros do BRIC e é a menor entre os países da América Latina, junto à Colômbia.

Estudo também demonstra que usuários valorizam os benefícios do software legítimo; no entanto, muitos carecem de conscientização sobre como utilizar software de forma legal.

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O valor comercial do software não-licenciado instalado em computadores (PCs) no Brasil alcançou US$ 2,619 bilhões em 2010, no entanto, com uma redução de dois pontos percentuais em relação ao ano anterior, o Brasil completou cinco anos seguidos de queda e atingiu 54% de índice de pirataria no mercado. Esses são alguns dos resultados do Estudo Global de Pirataria de Software 2010 da Business Software Alliance – BSA, que avalia as condições da pirataria de software no mundo.

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"Os resultados demonstram que o progresso na redução do índice de pirataria tem sido realizado de forma constante, mas ainda há bastante trabalho a ser realizado", diz Frank Caramuru, diretor da BSA no Brasil. "Quanto mais reduzirmos a pirataria, melhor será para a economia brasileira".

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Este é o 8º estudo global sobre pirataria de software conduzido pela BSA em parceria com o IDC, empresa líder em pesquisas de mercado e previsões da indústria de TI, usando uma metodologia que incorpora 182 dados distintos para 116 países e regiões. O estudo deste ano inclui uma nova dimensão: uma pesquisa de opinião pública com usuários de computador em atitudes e comportamentos-chave relacionados à pirataria de software, conduzido pelo Ipsos Public Affairs.


A pesquisa de opinião global (feita em 32 países) encontrou forte valorização de propriedade intelectual, com sete em cada 10 entrevistados dizendo apoiar que os inventores devem ser remunerados por suas criações para estimular mais avanços tecnológicos. Surpreendentemente, o apoio a direitos de propriedade intelectual é mais forte em mercados com altas taxas de pirataria.

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A pesquisa também revelou que é amplamente difundido o reconhecimento de que software licenciado é melhor que o pirata, pois existe a compreensão de que é mais seguro e confiável, segundo 81% dos entrevistados. O problema é que muitos usuários de PC carecem de um entendimento claro quanto à legalidade ou ilegalidade de certas formas de aquisição, como comprar uma única licença para diversos computadores ou fazer o download de uma rede peer-to-peer.


"Há, claramente, uma forte apreciação pelo valor do software legítimo", diz Caramuru. "Os resultados reforçam a necessidade de educar usuários de que o software de redes P2P muitas vezes é ilegal, e que instalar o software adquirido para apenas uma máquina em diversos computadores tanto em casa como no trabalho, é, de fato, pirataria."

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Segundo Caramuru, "o governo brasileiro, incluindo o Conselho Nacional de Combate à pirataria (CNCP) e muitos outros órgãos, tem vigorosamente promovido atividades antipirataria, realizando grandes avanços educativos e de repressão, treinando milhares de agentes policiais e desenvolvendo estratégias antipirataria de longo prazo".


"Sem a forte proteção legal existente, as empresas provavelmente desenvolveriam menos software em nosso País", observa. Manter a proteção à propriedade intelectual e reduzir a pirataria de software são alguns dos fatores que podem assegurar a continuidade de tendências positivas para o setor de TI no Brasil.

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Outros resultados encontrados pelo estudo incluem:


• O valor comercial de software não-licenciado na América Latina totalizou US$ 7,03 bilhões. Globalmente, o valor do uso de software pirata cresceu para US$ 59 bilhões — quase o dobro do valor estimado pelo estudo em sua Primeira edição, em 2003.
• Metade dos 116 países e regiões estudados em 2010 tiveram índices de pirataria de 62% ou maior, tendo a média global ficado em 42%.
• Economias emergentes se tornaram o principal fator impulsionando a pirataria de software. Os índices de pirataria nos emergentes são 2,5 vezes maiores que nos países desenvolvidos e o valor comercial do software pirateado (US$ 31,9 bilhões) responde por mais da metade do valor total mundial.
• As vantagens do software licenciado mais mencionadas globalmente são o acesso à assistência técnica (88%) e proteção contra hackers e malware (81%).
• Entre as formas mais comuns de pirataria estão a compra de apenas uma cópia de software e sua instalação em diversos computadores.
• A grande maioria de usuários de PC em todo o mundo acredita que os direitos de propriedade intelectual e sua proteção produzem benefícios econômicos tangíveis: 59% em nível global diz que que direitos de PI beneficiam economias locais; enquanto 61% diz que direitos de PI criam empregos.

O estudo demonstra que, enquanto a pirataria continua a ameaçar a economia global, as pessoas entendem claramente e apreciam o valor da propriedade intelectual, especialmente seu papel de impulsionar crescimento econômico", diz Robert Holleyman, presidente e CEO da BSA. "O furto de software continua a atrapalhar inovação em TI, criação de empregos e crescimento econômico global. Esse relatório aponta a importância na educação de empresas, autoridades governamentais, e usuários finais sobre os riscos do software pirata – e o que podem fazer para acabar com isso" (com maxpress).


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