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ECONOMIA

Tarifaço dos EUA gera crise e ameaça mercado de trabalho

Simoni Saris - Grupo Folha
19 set 2025 às 10:08

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Foto> David Beraud/Divulgação
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Pouco mais de um mês depois do início do tarifaço de 50% aplicado sobre os produtos brasileiros pelo governo dos Estados Unidos, já é possível observar os impactos da medida protecionista de Donald Trump no mercado de trabalho nacional. Demissões em massa, férias coletivas, funcionários com suspensão temporária do contrato de trabalho e empresas que reduziram o ritmo da produção são alguns dos efeitos da queda nas exportações aos EUA. E se o cenário não for revertido, as perspectivas são de um enxugamento ainda maior do quadro de trabalhadores em vários setores da atividade econômica até novembro.


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Um dos setores mais impactados é o de madeira processada. Com a produção ajustada às exigências do mercado norte-americano, as indústrias estão com dificuldade para realocar os produtos para outros países após o cancelamento de contratos e embarques e a diminuição do número de novos acordos fechados.


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No Brasil, essa cadeia produtiva empregava 180 mil trabalhadores formais, sendo quase 40 mil contratados por empresas paranaenses. Há duas semanas, uma delas anunciou a demissão de 400 empregados de uma só vez nas unidades que mantém em Jaguariaíva e em Telêmaco Borba (Campos Gerais).


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Outra indústria, sediada em Guarapuava (Centro-Sul), tem 900 trabalhadores “praticamente parados” e a serraria que funcionava em Quedas do Iguaçu fechou, segundo informações da Fetraconspar (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado do Paraná).


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A Abimci (Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente) contabilizou, até 15 de setembro, cerca de 4 mil demissões, 5,5 mil trabalhadores em férias coletivas e 1,1 mil em layoff, que é a suspensão temporária dos contratos de trabalho. Em estimativa feita após um levantamento entre os seus filiados, a associação apurou o risco de outras 4,5 mil demissões se o tarifaço não for revertido em um prazo de 60 dias.


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As exportações de alguns dos principais produtos de madeira processada que eram vendidos aos EUA caíram entre 35% e 50% de julho para agosto, segundo a Abimci.


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Em 2024, as exportações de madeira brasileira aos EUA somaram US$ 1,6 bilhão. Desse volume, US$ 615 milhões saíram das indústrias paranaenses. O mercado norte-americano consumia, em média, 50% da produção nacional. Em alguns segmentos, no entanto, 100% das vendas eram feitas para os Estados Unidos. O maior comprador era o setor da construção civil.


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Crise gerada pelo tarifaço ameaça mercado de trabalho
Impactos do tarifaço de 50% dos EUA no Brasil: demissões, férias coletivas e desafios na indústria de madeira.
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