Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Participação de 3,11% no PIB

Subestimada, cultura impulsiona desenvolvimento econômico do Brasil

Simoni Saris - Grupo Folha
01 set 2024 às 14:00

Compartilhar notícia

- Reprodução/Canva
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Embora seja um setor muitas vezes menosprezado por uma parcela da sociedade, a cultura tem grande importância não apenas pela valorização das tradições, costumes e memória de um povo e pela promoção das artes, mas também porque faz girar a economia do país. 


Em 2020, o setor cultural e da indústria criativa no Brasil teve participação de 3,11% no PIB (Produto Interno Bruto), superando outros setores de grande relevância na composição do indicador econômico, como a indústria automotiva (2,50%), e ficando bem perto da indústria da construção civil (4,06%).

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


A dificuldade de perceber a grandeza econômica desse setor talvez resida no fato de que a economia da cultura se sustenta sobre bens imateriais. Mas para além de qualquer subjetividade, as estatísticas dão a dimensão concreta da enorme capacidade de geração de riqueza, emprego e renda dos ativos culturais produzidos no país.

Leia mais:

Imagem de destaque
Novo presidente

Veja dez impactos esperados na economia após a eleição de Trump nos EUA

Imagem de destaque

Óleos essenciais são uma das atrações da Feira Londrina Criativa neste fim de semana

Imagem de destaque
Dados do IPCA

Preço da carne sobe 5,81% em outubro e pressiona inflação; veja variações

Imagem de destaque
feito pelo eSocial

Confira as datas de pagamento do 13º de empregados domésticos, babás e cuidadores


Levantamento feito pelo Painel de Dados do Observatório Itaú Cultural mostra que entre o quarto trimestre de 2022 e o quarto trimestre de 2023, o emprego no setor registrou variação positiva de 4%, com a abertura de 287 mil postos de trabalho em todo o território nacional, totalizando 7.747.315 profissionais empregados. 

Publicidade


Outro estudo, realizado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), apontou que, em 2023, os R$ 139 milhões repassados pela União ao governo do Rio de Janeiro por meio da Lei Paulo Gustavo movimentaram R$ 852,2 milhões na economia fluminense, ou seja, a cada R$ 1 liberado, R$ 6,51 foram injetados na economia. 


Dinheiro investido em contratações de profissionais, estrutura, locação de espaços, aquisições de equipamentos, transporte, alimentação, hospedagem, entre outras despesas necessárias para fazer os projetos acontecerem. 

Publicidade


A mesma lei de incentivo foi responsável pela criação de 11.526 postos de trabalho no Rio de Janeiro, sendo 75,4% diretos e 24,6% indiretos. Os dados apurados pela FGV foram divulgados em julho, em matéria da Folha de S.Paulo.


Ainda não há um levantamento semelhante no Paraná. A Secretaria de Estado da Cultura contratou o Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social) para ser o observatório da cultura no Estado e medir o impacto econômico do setor. 


“A cultura passou a ser enxergada como um ativo econômico. É uma mudança recente. Apesar de a pandemia ter sido um desastre para a economia, foi transformadora. As pessoas começaram a perceber a importância da cultura. Todo mundo usou a arte para se manter saudável mentalmente e percebeu o quanto a arte trazia um certo conforto”, disse a secretária estadual de Cultura, Luciana Casagrande Pereira.


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


Imagem
Título da página
Descrição da página
Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo