Seu bolso

Veja dicas de como reverter o calote

21 set 2011 às 10:33

O Banco Central espera 90 dias para classificar como inadimplente o cliente que tem dívidas em atraso. Mas a pequena ou média empresa não tem condiçoes de esperar tanto tempo assim e deve tomar medidas assim que constatar o inadimplência. para tentar a empresa já deve tomar medidas que ajudem a reaver o crédito, mas com cuidado para não perder o cliente. Em agosto, o índice de inadimplência teve alta de 5,14% em relação a julho e 6,37% frente a agosto do ano passado, informa a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). É tempo de procurar, portanto, os devedores.

Negociação


Para fazer esse contato, a empresa precisa ter bom senso. Os especialistas recomendam telefonar para o cliente até no máximo o décimo dia de atraso, informando que o pagamento não foi registrado. É a oportunidade de perguntar se houve algum engano. Caso o cliente confirme que realmente não pagou, a empresa deve se mostrar disposta a entender suas razões e negociar.


Cobrança


Caso não haja renegociação da dívida ou o acordo não seja cumprido, a empresa pode insistir em uma cobrança informal ou registrar o devedor em listas de proteção de crédito. Nesse caso, o devedor vai receber uma carta de notificação, dizendo que ele tem dez dias para regularizar o débito antes que seu nome seja publicado no cadastro.


Mas se a situação não se resolver mesmo assim, as próximas alternativas que a empresa dispõe para recuperar o crédito são mais caras – e mais radicais. Protestar a dívida em cartório, contratar uma empresa de cobrança ou ir à Justiça em busca do dinheiro vão lhe custar ao menos 10% do valor da dívida.


Rentabilidade

"Ao desenhar o procedimento que a empresa deve adotar seja para evitar a inadimplência seja para cobrar seus devedores, o empresário deve se lembrar que minimizar o número de calotes é fundamental para aumentar sua rentabilidade", destaca Carlos Henrique de Almeida, assessor econômico da Serasa Experian. "Por isso, esse tema deve ser central na gestão do negócio, ainda mais diante de um cenário econômico que apresenta tantas incertezas."


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