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Com preços mais baixos

Shoppings de luxo se abrem à classe média

Redação Bonde
01 abr 2011 às 11:20

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- Reprodução
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Shoppings de luxo no Brasil também estão de olho no crescimento da classe média e abrindo algumas lojas para este público em seus estabelecimentos.

O shopping Cidade Jardim abriu uma ala com novas lojas de preços não tão elevados em determinados itens, como Siberian e Hering, no ano passado. O Iguatemi, por sua vez, já oferece lojas como a C&A.

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"Por mais que esses shoppings trabalhem para a classe A, já estão se voltando para a classe média, dando oportunidade para outras classes comprarem nele. A tendência é de shoppings com grande poder aquisitivo estarem mais interessados na classe média", afirmou o presidente da Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping), Nabil Sahyoun.

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Um total de 500 milhões de consumidores devem circular pelos shoppings de todo o Brasil a cada mês em 2011.

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De acordo com Sahyoun, as classes C e D gastam em média entre R$ 50 e R$ 70 quando vão ao shopping, enquanto as classes A e B têm um desembolso médio entre R$ 200 e R$ 250.


O foco dos empreendedores está na classe média porque ela tem crescido. Para se ter ideia, 101 milhões de brasileiros passaram a integrar a classe C no ano passado, que agora passa a representar 53% de toda a população nacional. A classe DE tem 47,9 milhões de pessoas e a AB, um total de 42,19 milhões de brasileiros.

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Mais shoppings


Além dos shoppings de luxo estarem voltando a atenção para a classe média, novos empreendimentos já surgem tendo este público como alvo. Neste ano, são esperados mais 35 shoppings no Brasil, somando mais de 800.

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"Os grandes grupos estão focando também as classes C e D. Dos shoppings sendo lançados, muitos estão com um mix para essas classes. Hoje, um empreendimento, para se consolidar, tem de atingir classe A, B, C e D", disse Sahyoun.


De olho nos brasileiros estão também as marcas internacionais de luxo, que já vieram para o País nos últimos anos e querem, inclusive, expandir seus negócios.


"Quando se fala em mercado de luxo, as empresas já descobriram o Brasil. O próprio presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse em sua visita ao Brasil que ele 'não é o país do futuro, mas do presente'. As empresas internacionais viram que, dos BRICs (países emergentes), o Brasil é que tem mais democracia", afirmou o presidente da Alshop, sobre o bom ambiente de negócios proporcionado pelo Brasil.

Questionado sobre se a inflação deve abalar o mercado de shoppings, por diminuir o poder de compra dos brasileiros, o presidente da Alshop respondeu que não, devido ao fato de o governo ter instrumentos para combater isso. (Fonte: InfoMoney)


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