O consumo de moda no País deve alcançar R$ 136 bilhões neste ano e a classe B será a maior responsável por ele, representando 42% desse total. Ao todo, esse segmento da população deve gastar R$ 56,3 bilhões com roupas e acessórios em 2011.
Os dados são da pesquisa do Ibope Inteligência que constatou uma participação significativa da classe C no consumo desse segmento, embora ela não tenha conseguido superar a classe B. Para este ano, espera-se que os consumidores da classe média gastem R$ 52,4 bilhões com moda – 38,6% do total esperado.
Já a classe A, que representa segundo o Critério Brasil apenas 2,5% dos domicílios brasileiros, e um dos segmentos mais desejados pelo varejo de moda, deve gastar R$ 18,1 bilhões neste ano – o que representa 13,3% do consumo de moda esperado para 2011.
Considerando aas classes menos abastadas, o Ibope identificou uma participação de 6,5% no consumo de moda para este ano. Ao todo, as classes D e E devem gastar R$ 8,8 bilhões com esse roupas e acessórios, sendo que parte desse montante deve ser absorvido pelo comércio informal.
Consumo por segmento
Dentre os itens do varejo de moda, a pesquisa mostra que os consumidores devem gastar mais com vestuário feminimo, masculino e infantil neste ano. Ao todo, esses itens devem movimentar R$ 95 bilhões neste ano.
Considerando gasto médio dos brasileiros com esses itens, ele deve alcançar os R$ 492 este ano, de acordo com a pesquisa. Já o gasto médio com produtos do segmento de calçados e acessórios, incluindo bolsas, malas e outros, deve alcançar os R$ 210.
Ao todo, o potencial de consumo projeto para teste ano com esse segmento deve alcançar os R$ 40,6 bilhões. Em média, cada brasileiro deve gastar R$ 702 com moda em 2011.
Liquidações
As tradicionais liquidações de fevereiro dos shopping centers aquecem o mercado de moda. E os consumidores devem encontrarão produtos com descontos de até 70% de desconto.
Com isso, os lojistas estimam que as vendas apresentem crescimento de 13%, frente ao mesmo período do ano passado. É o que revela um levantamento realizado pela Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping).
Na comparação com 2009, o fluxo de consumidores deve crescer 18%.