A Prefeitura de Londrina repassou a Londrisul R$ 8,4 milhões de reequilíbrio econômico-financeiro referente ao ano de 2021. O valor representa as perdas que a empresa alegou ter acumulado com a pandemia da Covid-19 naquele ano, com a redução no número de passageiros. A concessionária é responsável por 35% do serviço de transporte coletivo da cidade.
Os documentos com os argumentos apresentados pela empresa e a análise feita pelo município, por meio da CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização), estão com acesso restrito no Sistema de Eletrônico de Informações da prefeitura, ou seja, os arquivos e movimentações relacionadas ao aditivo no contrato não estão disponíveis à população.
A CMTU informou, via assessoria de comunicação, que não irá se manifestar sobre o reequilíbrio. Em março, a FOLHA mostrou que a companhia destinou R$ 11,1 milhões para a TCGL (Transportes Coletivos Grande Londrina), também para recompor as perdas de 2021.
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Na ocasião, o órgão público disse, por meio de nota, que a queda na quantidade de passageiros no período foi de 45%, o que representa cerca de dez milhões de pessoas a menos. Além disso, afirmou que o “reequilíbrio econômico-financeiro está previsto na lei que instituiu normas para licitações e contratos da administração pública”. A reportagem também procurou a Londrisul, mas não houve retorno com a resposta até a finalização da matéria.
Há três anos, em 2021, o Executivo londrinense deu R$ 20 milhões para as duas concessionárias, como forma de recompor as perdas de 2020, também com a Covid-19.
LEIA A REPORTAGEM COMPLETA NA FOLHA DE LONDRINA: