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ECONOMIA

Preços de alimentos caem, inflação perde força e fecha junho em 0,24%

Redação Bonde com Agência Brasil
10 jul 2025 às 16:13

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Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
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O mês de junho foi marcado pela primeira queda no preço dos alimentos depois de 9 meses, o que ajudou a inflação oficial perder força pelo quarto mês seguido, fechando junho em 0,24%.  No entanto, a bandeira vermelha na conta de energia elétrica fez a conta de luz subir e ser o subitem que mais pressionou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta quinta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


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Em junho do ano passado, a inflação oficial havia sido de 0,21%. Desde fevereiro de 2025, quando marcou 1,31%, o IPCA perdeu força seguidamente nos meses de março (0,56%), abril (0,43%), maio (0,26%) e junho (0,24%).


Apesar da sequência de meses de desaceleração, ou seja, com inflação cada vez menor, o IPCA acumulado de 12 meses alcançou 5,35%, ficando pelo sexto mês seguido acima do teto da meta do governo, de até 4,5%. Esse período de 6 meses acima de 4,5% configura estouro da meta. Em abril, esse acumulado obteve o ponto mais alto do ano, 5,53%.

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Dos nove grupos de preços apurados pelo IBGE, apenas um apresentou queda de preços, alimentos e bebidas (0,18%), representando peso de 0,04 ponto percentual (p.p.).


Veja o comportamento dos grupos:

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Índice geral: 0,24% (0,24 p.p.)

Alimentação e bebidas: -0,18% (-0,04 p.p.)

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Habitação: 0,99% (0,15 p.p.)

Artigos de residência: 0,08% (0,00 p.p.)

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Vestuário: 0,75% (0,04 p.p.)

Transportes: 0,27% (0,05 p.p.)

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Saúde e cuidados pessoais: 0,07% (0,01 p.p.)

Despesas pessoais: 0,23% (0,02 p.p.)

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Educação: 0,00% (0,00 p.p.)

Comunicação: 0,11% (0,01 p.p.)


Alimentos


Vilão da inflação nos últimos meses, o grupo alimentação foi influenciado pela alimentação no domicílio, que saiu de 0,02% em maio para menos 0,43% em junho. Os subitens que mais puxaram para baixo o grupo foram ovo de galinha (-6,58%), arroz (-3,23%) e frutas (-2,22%).


De acordo com o gerente do IPCA, Fernando Gonçalves, bons números da safra atual aumentaram a oferta de alimentos, o que explica a queda de preços.


O café subiu 0,56% em junho, bem abaixo de maio (4,59%) e acumula alta de 77,88% em 12 meses.

Já a alimentação fora do domicílio desacelerou para 0,46% em junho, depois de ter marcado 0,58% em maio.


Conta de luz


O subitem que mais empurrou o IPCA para cima foi a energia elétrica, que subiu 2,96% no mês, representando impacto de 0,12 p.p. A explicação está principalmente na bandeira vermelha patamar 1, que acrescenta R$ 4,46 a cada 100 quilowatt hora consumidos.


A bandeira tarifária vermelha é uma medida do governo no cenário de fim do período chuvoso. A previsão de geração de energia proveniente de hidrelétrica piorou, o que nos próximos meses pode demandar maior acionamento de usinas termelétricas, que fornecem energia mais cara.  Além da alteração tarifária, o IBGE apurou reajuste nas contas de luz nas cidades de Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba e Rio de Janeiro. De acordo com Fernando Gonçalves, “se tirássemos a energia elétrica do cálculo, o IPCA ficaria em 0,13%”.


Transportes


O grupo dos transportes também teve alta relevante no mês (0,27% e impacto de 0,5 p.p). Dentro do grupo, os combustíveis caíram no mês (0,42%), mas houve alta no transporte por aplicativo (13,77%).


O índice de difusão no mês foi de 54%, isso significa que dos 377 produtos e serviços que tiveram os preços apurados, 54% tiveram alta de preço. Esse é o menor patamar desde julho de 2024 (47%). Em abril, o índice chegou a 67%.


INPC


O IBGE divulgou também o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que ficou em 0,23% em junho e acumula 5,18% em 12 meses.


A diferença entre os dois índices é que o INPC apura a inflação para as famílias com renda de até cinco salários mínimos. Já o IPCA, para lares com renda de até 40 salários mínimos. Atualmente o mínimo é de R$ 1.518.


O IBGE confere pesos diferentes aos grupos de preços pesquisados. No INPC, por exemplo, os alimentos representam 25% do índice, mais que no IPCA (21,86%), pois as famílias de menor renda gastam proporcionalmente mais com comida. Na ótica inversa, o preço de passagem de avião pesa menos no INPC do que no IPCA.


O INPC influencia diretamente a vida de muitos brasileiros, uma vez que o acumulado móvel de 12 meses costuma ser utilizado para cálculo do reajuste de salários de diversas categorias ao longo do ano.


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