Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Inflação

Preço da gasolina volta a subir nos postos de combustíveis

Agência Brasil
19 out 2022 às 12:36

Compartilhar notícia

- Pixabay
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O preço da gasolina nos postos de combustível do país teve alta de 1,47% segundo a pesquisa semanal realizada pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). A última edição do levantamento, divulgada na segunda-feira (17), indicou que o consumidor brasileiro pagou em média R$ 4,86 por litro na semana de 9 a 15 de outubro.


O aumento foi registrado após 15 semanas de quedas sucessivas, e ocorre após nova alta da gasolina na Refinaria de Maritape, a maior do país sob controle do setor privado. A Acelen, empresa responsável pela sua operação, anunciou no sábado (15) um reajuste de 2%. Ela já havia corrigido os valores 7 dias antes em 9,7%.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Os anúncios da Acelen seguem a tendência das variações no mercado internacional. A cotação do barril de petróleo tipo brent, que registrou uma forte queda em setembro, chegando a custar US$ 82, voltou a subir acima dos US$ 90 neste mês. A alta foi influenciada pela decisão da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) de efetuar um profundo corte na produção.

Leia mais:

Imagem de destaque

Óleos essenciais são uma das atrações da Feira Londrina Criativa neste fim de semana

Imagem de destaque
Dados do IPCA

Preço da carne sobe 5,81% em outubro e pressiona inflação; veja variações

Imagem de destaque
feito pelo eSocial

Confira as datas de pagamento do 13º de empregados domésticos, babás e cuidadores

Imagem de destaque
R$ 8,35 bilhões devolvidos

Brasileiros ainda não sacaram R$ 8,53 bilhões de valores a receber


A Petrobras, no entanto, não anuncia mudanças nos preços praticados em suas refinarias há mais de um mês. A última alteração foi uma redução de 7% anunciada no início de setembro.

Publicidade


Desde 2016, a Petrobras adota a Política de Preços de Paridade de Importação (PPI), que vincula os preços praticados no país aos que são praticados no mercado internacional. A referência é o barril de petróleo tipo brent, cotado em dólar.


Com base no PPI, os combustíveis sofreram forte alta no primeiro semestre do ano, o que gerou manifestações de insatisfação do presidente da República, Jair Bolsonaro. Em maio, ele trocou o comando da estatal pela quarta vez durante seu mandato, nomeando Caio Mário Paes de Andrade. Bolsonaro também editou uma medida provisória, posteriormente aprovada no Congresso, desonerando tributos e contribuindo para a queda nos preços dos combustíveis.

Publicidade


Não houve, no entanto, nenhum anúncio de mudança no PPI. Nas redes sociais, parlamentares de oposição alertam que o governo vem pressionando a direção da Petrobras para segurar os preços em meio ao processo eleitoral. O segundo turno acontecerá no dia 30 de outubro. Em resposta, Bolsonaro tem feito publicações sustentando que a desoneração possibilitou a manutenção dos preços no patamar atual e permitiu consequentemente o barateamento dos alimentos.


Segundo cálculo da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), o valor médio da gasolina nas refinarias do país está defasado em R$ 0,30 por litro, ou 8%. A entidade monitora quase diariamente as variações levando em conta o PPI.

Publicidade


Etanol e diesel também sobem


Os postos brasileiros também subiram os preços do etanol hidratado. É o segundo aumento consecutivo. O litro tem sido comercializado em média a R$ 3,46. O valor é 2,08% superior ao registrado no levantamento anterior.


A pesquisa semanal da ANP aponta ainda uma alta de 0,33% no preço do gás de cozinha. O botijão de 13 quilos tem sido vendido em média a R$ 110,99. Já o diesel se manteve estável, sendo comercializado a R$ 6,51 na semana passada, R$ 0,01 abaixo do último levantamento.

Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo