Em três anos de funcionamento, o Pix se consolidou como o meio de pagamento mais usado pelos brasileiros, o que revela a eficiência e grande aceitação popular da ferramenta, que trouxe conveniência e facilidades para os clientes em suas transações financeiras do dia a dia.
Conforme dados do Banco Central, de 16 de novembro de 2020, data em que começou a funcionar no país, até o último dia 30 de outubro foram 66,1 bilhões de transações no sistema financeiro nacional, com valores transacionados que atingem R$ 29,5 trilhões.
Pelo levantamento feito pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos) com base em informações divulgadas pelo Banco Central e pela Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito e Serviços), no primeiro semestre deste ano, o Pix registrou 17,6 bilhões de transações, o que representa 93% de todas as outras opções juntas somadas- operações com cartão de crédito, débito, TED/DOC/TEC, cheques e boletos totalizaram juntas 18,8 bilhões. Em todo o ano de 2022, o Pix teve 24,1 bilhões de transações.
Em relação ao volume transacionado no mesmo período, o Pix totalizou R$ 7,3 trilhões, somente atrás da TED, que somou R$ 20,5 trilhões. “Nosso levantamento mostra que as transações com o Pix continuam em ascensão e que a população está usando o Pix como meio de pagamento de menor valor, como foi previsto à época do lançamento da ferramenta, para pagamentos rotineiros do dia a dia, deixando a TED para pagamentos de maior valor”, destaca Isaac Sidney, presidente da Febraban.
“O Pix veio para revolucionar o mercado financeiro e continua constantemente nos surpreendendo. Recentemente, em 6 de outubro, bateu novo recorde de transações em 24 horas e atingiu 163 milhões de operações. A agenda de novas funcionalidades está sempre em evolução e no próximo ano temos previsto o Pix Automático e também está em estudo a possibilidade da realização de transferências internacionais, ferramentas que deverão aumentar ainda mais as operações”, aponta.
Outro levantamento da Febraban, com base em números do Banco Central, mostra que, no primeiro mês de funcionamento, o Pix já ultrapassou as transações feitas com DOC (Documento de Crédito). Em janeiro de 2021, superou as transações com TED (Transferência Eletrônica Disponível). Em março do mesmo ano passou na frente em número de transações feitas com boletos. Já no mês seguinte (maio), o Pix ultrapassou a soma de todos eles.
Já em relação aos cartões, o Pix ultrapassou as operações de débito em janeiro de 2022, e no mês de fevereiro foi a vez de passar na frente das transações com cartões de crédito, quando se tornou o meio de pagamento mais utilizado no Brasil.