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Conveniência e facilidade

Pix é o meio de pagamento mais utilizado no Brasil em 2023

Redação Bonde
13 mar 2024 às 18:04

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- Marcello Casal Jr./Agência Brasil
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O pix se consolidou mais uma vez como o meio de pagamento mais utilizado no Brasil em 2023, após alcançar quase 42 bilhões de transações, um crescimento de 75% em comparação com o ano anterior. Com o número, superou as transações de cartão de crédito, débito, boleto, TED, DOC, cheques e TEC, que juntas totalizaram quase 39,4 bilhões.


O levantamento foi divulgado pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos), após uma análise de dados sobre meios de pagamentos divulgada pelo Banco Central e pela Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito e Serviço).  

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O pix se tornou tão popular após trazer conveniência e facilidades para os clientes em suas transações financeiras do dia a dia. Entretanto, no quesito valores transacionados, perde o primeiro lugar para a TED,  que somou R$ 40,6 trilhões, enquanto a ferramenta de pagamentos instantâneos registrou R$ 17,2 trilhões.

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Meios de pagamento

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Comprando 2022 com 2023, os valores transacionais do TED caíram 0,2%, ao mesmo tempo, os do pix cresceram, passando de R$10,9 trilhões para R$17,2 trilhões, mostrando um avanço de 58%. 


Com sua estreia em 16 de novembro de 2020, o pix ultrapassou as transações feitas com DOC já em seu primeiro mês de funcionamento. Logo em seguida, em janeiro de 2021, superou as transações com TED e, em março do mesmo ano, passou na frente em número de transações feitas com boletos. Por fim, em maio, superou a soma de todos os meios de pagamentos juntos. 

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Em relação aos cartões, o Pix ultrapassou as operações de débito em janeiro de 2022, e no mês de fevereiro foi a vez de passar na frente das transações com cartões de crédito. De acordo com o Banco Central, a ferramenta foi responsável por incluir 71,5 milhões de usuários no sistema financeiro.


“Desde o seu lançamento, o Pix tem se mostrado uma importante oportunidade para o Brasil reduzir a necessidade do uso de dinheiro em espécie em transações comerciais e também se tornou uma importante ferramenta para impulsionar a bancarização no país, trazendo novos clientes para o sistema financeiro. Suas operações continuam em ascensão e batem consecutivos recordes”, avalia Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da Febraban. 

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O levantamento mostra que a população está usando o Pix como meio de pagamento de menor valor, como foi previsto à época do lançamento da ferramenta, fazendo com que o número de transações aumente em um ritmo acelerado. São pagamentos rotineiros do dia a dia. Seu tíquete médio no ano passado ficou em R$ 420,00.


Já para transações maiores, a predileção é pela TED, que demora até uma hora para ser compensada. Seu tíquete médio foi de R$ 46 mil em 2023.

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Depois do Pix, os meios de pagamentos preferidos dos brasileiros foram o cartão de crédito (17,8 bilhões de transações) e o cartão de débito (16,3 bilhões), seguido de boleto (4,2 bilhões), TED (892 milhões). Já em valores transacionados, após TED e Pix, aparecem os boletos (R$ 5,7 trilhões), cartão de crédito (R$ 2,4 trilhões) e cartão de débito (R$ 1 trilhão).


Boletos

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A Febraban anunciou recentemente que o boleto bancário, um dos meios mais usados pelos brasileiros para pagamentos de contas de consumo no dia a dia, ganhará mais agilidade em seu processamento. 


A partir do próximo dia 15 de março, parte da liquidação interbancária da cobrança do documento será feita no mesmo dia do pagamento, prazo conhecido como D+0. Outra parte continuará com sua liquidação ocorrendo no prazo D+1 (em um dia útil).


A novidade é mais um projeto de modernização feito pelo setor bancário na modalidade de boletos, que englobará 136 bancos e será mandatória. Com a mudança, se o cliente pagar o boleto até às 16h30, o cobrador poderá receber o dinheiro no mesmo dia, dependendo do contrato que ele tenha com a sua instituição financeira. Se o pagamento for feito após às 16h30, a liquidação ocorrerá no dia seguinte.


A mudança trará mais agilidade para o cobrador, e irá beneficiar muito o comércio. No caso de e-commerce, por exemplo, a Federação acredita que trará vantagens para os compradores, que poderão ter o processo de entrega de mercadorias feito com mais rapidez. (Com informações de Febraban) 


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