A depender das pesquisas de avaliação da intenção de consumo e das previsões dos comerciantes, o Dia das Mães deste ano, comemorado no próximo domingo (12), deve voltar a mostrar a sua força como a segunda melhor data para o varejo nacional. Sempre muito aguardada, a celebração em 2023 desapontou quem preparou os estoques para atender a uma demanda que não se confirmou, mas em 2024 o cenário é de otimismo. Nas lojas, o fluxo de clientes e o volume de vendas começaram a aumentar nesta semana e a previsão é de movimento ainda mais intenso nesta sexta-feira (10) e no sábado (11). No domingo, a expectativa recai sobre o setor de alimentação. Os restaurantes estão preparados para atender as muitas famílias que deverão lotar estes espaços.
No final de abril, a pesquisa Datacenso contratada pela Faciap (Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná) já apontava uma maior disposição dos consumidores paranaenses para irem às compras neste Dia das Mães. Segundo o levantamento, o tíquete médio dos presentes em 2024 é estimado em R$ 205,33 – 13,06% acima dos R$ 181,60 do ano passado. Em Londrina, onde 87% dos entrevistados revelaram a intenção de gastar um valor igual ou superior ao de 2023, o tíquete médio ficou um pouco acima, em R$ 217,41.
Roupas, perfumes, acessórios, calçados, cosméticos e flores são, nesta ordem, os itens mais procurados pelos filhos, conforme demonstrou a pesquisa.
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Médicos devem se preocupar com a experiência do cliente
Proprietária da loja de roupas femininas que leva seu nome, Silvia Barrone mantém boas expectativas para este Dia das Mães. Desde o início da semana, ela tem observado um aumento gradual na procura por presentes. “São pessoas que ganharam dinheiro e vieram comprar o próprio presente, mães que se presentearam. Mas acredito que devam crescer as vendas durante a semana porque muita gente deixa para a última hora. Nossa loja tem um valor agregado um pouco maior. Muitas que vêm já são clientes ou seguem a gente nas mídias sociais.”
Barrone aposta muito na divulgação on-line. O ambiente virtual revelou-se uma ótima vitrine para a exposição de seus produtos. E ela também percebeu uma mudança no comportamento dos consumidores a partir da pandemia de Covid-19. Muitas clientes deixaram de ir até a loja para receber em casa sacolas com as peças. “Pelas mídias sociais, atingimos um público maior, mas também perdemos o relacionamento, a intimidade com algumas clientes, e isso é ruim.”
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