Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Selic elevada

'Os juros não caem com o apertar de um botão', diz presidente do Banco Central

Simoni Saris - Grupo Folha
12 ago 2023 às 11:30
- Marcello Casal Jr./Agência Brasil
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A taxa básica de juros de um país não diminui com o apertar de um botão. A redução deve ser um processo conduzido com o cuidado de evitar arranhões à credibilidade da nação. É assim que se consegue melhorar as condições financeiras e a liquidez na economia. 


Essa foi a explicação dada pelo presidente do BC (Banco Central), Roberto Campos Neto, durante sua apresentação no Fórum de Gestão Empresarial da Faciap (Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná), realizado nesta sexta-feira (11), em Curitiba.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


A fala de Campos Neto foi uma resposta às muitas críticas feitas ao BC no período de 12 meses em que o Copom (Comitê de Política Monetária) manteve a taxa Selic em 13,75%, uma das mais elevadas do mundo. “Obviamente, todo mundo olha para mim e vem, imediatamente, a palavra juros na cabeça”, disse. “Mas os juros nunca são causa, são consequência”, rebateu.

Leia mais:

Imagem de destaque
Jogo simples custa R$ 5

Mega-Sena sorteia prêmio acumulado em R$ 95 milhões nesta terça-feira

Imagem de destaque
Carteira assinada

Secretaria do Trabalho divulga mais de mil oportunidades de emprego em Londrina

Imagem de destaque
2. 448 vagas em Londrina

Semana começa com 22,3 mil vagas de emprego em todo Paraná

Imagem de destaque
Entenda

Médicos devem se preocupar com a experiência do cliente


A pressão pela redução na taxa básica de juros ganhou mais força neste ano, quando logo que assumiu a presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva passou a criticar, reiteradamente, a política de juros adotada pelo BC que, segundo ele, constitui o maior entrave ao desenvolvimento econômico do Brasil. 

Publicidade


A fala de Lula encontrou respaldo no meio empresarial, onde as queixas sobre os efeitos das medidas adotadas pelo Copom passaram a ser cada vez mais frequentes. O alto custo do crédito, que inibe os investimentos, é uma das principais delas.


No início deste mês, após indicadores econômicos favoráveis, como queda na inflação e baixa na taxa de desemprego, o anúncio da redução da taxa de juros em 0,5 ponto percentual, levando a Selic a 13,25%, veio como um afago nos setores produtivo e empresarial, mas Campos Neto destacou que a ata do Copom apenas refletiu uma melhora das condições financeiras observadas bem antes do recuo dos juros.


“A taxa de juros futuros, comparada com a Selic, começou a cair bastante. No mercado futuro, a taxa de juros está sendo precificada a 9,5%.”


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


Imagem
'Os juros não caem com o apertar de um botão', diz Campos Neto
Em evento promovido pela Faciap, nesta sexta (11), presidente do BC diz que redução da Selic não pode comprometer credibilidade do país
Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo