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Entorno do aeroporto

Valor inflacionado e impasse com oficina voltam a dificultar desapropriações em Londrina

Guilherme Batista - Redação Bonde
15 jul 2015 às 18:02

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Anderson Coelho/Equipe Folha
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Os R$ 26,2 milhões liberados pelo Governo do Estado para a desapropriação de imóveis localizados na face norte do Aeroporto Governador José Richa, em Londrina, já foram utilizados pela prefeitura. O município trabalha, agora, na aprovação de um projeto de lei que prevê o empréstimo de mais R$ 10,3 milhões para a aquisição das áreas restantes. Ou seja, o valor total para a desapropriação dos terrenos, avaliado em cerca de R$ 30 milhões no ano passado, sofreu novo reajuste e deverá chegar a R$ 36,5 milhões. "Isso sem contar que, no meio do caminho, a gente conversou com o pessoal da Infraero, conseguiu reduzir o recuo da faixa de segurança do aeroporto e, consequentemente, livrou cerca de 35 casas do processo de desapropriação", lembrou o presidente do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Bruno Veronesi, acrescentando que, com a compra dos imóveis citados, o valor total para as desapropriações poderia ultrapassar os R$ 47 milhões. Na época, a Codel optou por "reservar" 20 mil metros quadrados de uma área rural a adquirir as residências, localizadas no jardim Albatroz (zona leste).

O dinheiro necessário para a aquisição dos imóveis foi captado por meio de um empréstimo junto ao programa Paranacidade, do Governo Estadual. Veronesi garantiu que o Estado vai financiar os R$ 10 milhões restantes logo após o projeto de lei que prevê a transação ser aprovado pela Câmara de Vereadores. O Legislativo aprovou a matéria em primeiro turno na sessão de terça-feira (14), e pretende voltar a discuti-la em agosto, depois do recesso parlamentar.

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Pela matéria, o município pretende adquirir 17 imóveis, com valores que variam entre R$ 165 mil e R$ 1,9 milhão.

Segundo o presidente da Codel, o município também trabalha com a possibilidade de oferecer terrenos públicos, localizados em outras regiões da cidade, em troca das áreas que precisam ser desapropriadas. "Isso reduziria o valor total do empréstimo, mas tudo vai depender da negociação com os proprietários dos imóveis, que poderão ou não aceitar a nossa oferta", adiantou.

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Oficina

Outro impasse que dificulta a desapropriação dos terrenos localizados no entorno do aeroporto envolve a oficina Avipar, que, conforme Veronesi, não aceitou os R$ 7 milhões oferecidos por terreno localizado ao lado do terminal. "A empresa já comunicou que pretende entrar na Justiça pedindo um valor maior pela área. No entanto, temos a intenção de conversar com a Infraero e analisar a possibilidade de oferecer um lote localizado dentro do aeroporto para a Avipar. A oficina se instalaria no local, manteria as suas atividades e isso funcionaria como uma espécie de contrapartida ao pedido dela", explicou.

Na avaliação do presidente da Codel, os dois impasses devem ser resolvidos em 30 dias.

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Vale lembrar que as desapropriações são necessárias para que a Infraero possa investir cerca de R$ 80 milhões em melhorias no Aeroporto de Londrina.


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