Crise
Londrina fechou o mês de julho com a abertura de 173 vagas de emprego com carteira assinada em relação a junho, mas o município ainda acumula o fechamento de mais de 2,9 mil postos de trabalho nos últimos doze meses. O levantamento consta em boletim mensal elaborado e divulgado nesta terça-feira (15) pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), com base nos dados regionais do Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados (Caged), nas cinco principais cidades da Região Metropolitana de Londrina (RML).
Na comparação com junho, Londrina teve expressiva contratação no mês passado no setor de comércio (228 contratações a mais que demissões), um dos mais fortes da economia local, e na indústria de transformação (55 postos novos), mas teve o fechamento de 126 vagas no segmento de serviços, também relevante para a economia londrinense.
A cidade também está longe de reverter as perdas de postos de trabalho acumuladas desde agosto de 2016. No período, Londrina registrou 66.834 contratações, mas 69.758 demissões, num total de 2.924 vagas fechadas.
Na região metropolitana
As cinco maiores cidades da RML – Londrina, Cambé, Ibiporã, Rolândia e Arapongas – tiveram, juntas, 8.413 admissões no mês de julho ante junho, contra 8.046 demissões, resultando em 367 postos de trabalho abertos – um crescimento de 0,16%. Desde janeiro, o total é de 1.462 vagas abertas – com destaque para Rolândia, responsável por 835 destes postos de trabalho abertos, e para Ibiporã, com 402 vagas a mais em 2017.
Entretanto, no resultado acumulado desde agosto de 2016, os cinco municípios ainda somam uma perda de 3.268 empregos com carteira assinada. O levantamento da UTFPR leva em conta estas cidades por concentrarem 82,2% da população total e 86,4% do PIB da região metropolitana.