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Recuperação

Geração de empregos formais segue em alta no Estado

Redação Bonde com AEN
25 abr 2017 às 12:23

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- Gilson Abreu/Arquivo ANPr
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Na contramão do que foi registrado no País, o Paraná tem saldo positivo na geração de empregos. Segundo o levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a diferença entre o número de contratados e demitidos foi de 1.126 novos postos em março no Paraná. No mesmo período, também segundo o Caged, o Brasil perdeu 63.624 vagas de emprego.

"Esse resultado precisa ser comemorado, demonstra a retomada de crescimento se consolidando no Paraná e demonstra também que as decisões tomadas pelo governador Beto Richa estão funcionando", afirma Artagão Junior, secretário da Justiça, Trabalho e Direitos Humanos.

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Vale ressaltar que, em 2016, o Paraná ficou em primeiro lugar no ranking que avalia o Programa de Intermediação de Mão de Obra, segundo dados divulgados pelo Ministério do Trabalho.

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Os números no Estado são ainda melhores se comparados com igual período do ano passado, quando 3.855 postos de trabalho foram perdidos. No mês de março, o Paraná se manteve em quarto lugar no ranking nacional de geração de emprego. No acumulado do primeiro trimestre deste ano, o Estado ficou em terceiro lugar, atrás somente do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

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Atividades


Com relação aos setores que mais geraram empregos no Paraná, a indústria de transformação teve o maior destaque, com saldo de 1.926 postos. Na sequência vem o setor de serviços, com 783 postos, a administração pública, com 156 postos e a agropecuária, com 11 postos.

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No acumulado do primeiro trimestre de 2017, seis setores apresentaram saldo positivo e juntos somaram quase 20 mil novos postos de empregos formais: serviços, com 8.360 postos; indústria de transformação, com 7.673; construção civil, com 2.262; agropecuária, com 1.496, serviços industriais de utilidade pública, com 115 e administração pública, com 66.


No setor da indústria merecem ser destacados os subsetores sucroalcooleiro, especialmente na fabricação de açúcar em bruto, com 895 novos postos. Na sequência o abate de suínos, aves e outros pequenos animais, com 845 postos. "Os números vindos destas atividades demonstram que a indústria frigorífica do Paraná continua criando novas oportunidades de empregos formais", avaliou Artagão Júnior.

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Destaques municipais


Dentre os municípios que mais se destacaram em março, São José dos Pinhais ocupa o primeiro lugar, com 772 novos postos de trabalho criados. A indústria de material de transportes teve a maior representatividade no saldo da cidade, com 669 postos vindos deste subsetor. A ocupação que mais contratou no local foi a de montadores de veículos automotores, com 494 postos em março.

"Destacam-se ainda Pato Branco, com 518 postos; Cascavel, com 506 e Paranacity, com 458 postos, mostrando a força do interior do Estado na recuperação da economia do Paraná", analisou a economista do Observatório do Trabalho da Seju, Suelen Glinski.


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