O projeto de lei que prevê a compra de um terreno na zona noroeste de Londrina para a implantação de um novo parque industrial foi aprovado, em segundo turno, durante a sessão desta quinta-feira (19) da Câmara de Vereadores. A discussão sobre a proposta foi marcada por divergências no Legislativo. Alguns vereadores questionaram o fato de o lote em questão estar localizado nas proximidades de uma área de preservação permanente, ao lado de um manancial (Ribeirão Jacutinga) e de uma nascente. Apesar disso, o projeto recebeu votos favoráveis de 16 dos 18 vereadores presentes na sessão. Apenas Elza Correia (PMDB) e Lenir de Assis (PT) votaram contra a iniciativa.
A peemedebista acusou o município de 'acelerar' a discussão e a votação de um projeto complexo. Ela disse que votou contra por não ter a confiança necessária na matéria. A vereadora discutiu o projeto em reunião da Comissão de Meio Ambiente do Legislativo ontem, mas afirmou não ter saído satisfeita do encontro.
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No projeto de lei aprovado, a prefeitura pede autorização do Legislativo para parcelar a compra de uma área, que, atualmente, pertence à Companhia de Habitação do Município (Cohab). Os lotes a serem adquiridos em desapropriação amigável estão localizados na Gleba Jacutinga, contendo 170.201,58 m² e 957.038,42 m², totalizando área de 1.127.240,00 m². Isso corresponde a 46,58 alqueires. A prefeitura quer parcelar o valor da compra em até oito anos, com o pagamento da primeira parcela em 2016. O valor total do terreno é de R$ 24,7 milhões.
O presidente da Codel, Bruno Veronesi, já havia garantido, em entrevista ao Bonde na quarta-feira (18), que o novo parque industrial vai respeitar todas as leis ambientais. Ele disse, ainda, que o local vai receber indústrias de pequeno e médio porte.