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Efeito retardado

Apesar de liminar suspendendo reajuste de impostos, preços de combustíveis seguem altos em Londrina

Luís Fernando Wiltemburg - Redação Bonde
26 jul 2017 às 11:56

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Roberto Parizotti/Fotos Públicas
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Apesar da liminar judicial que suspende o aumento do preço dos combustíveis, os valores cobrados pelos postos londrinenses seguiam mais altos na manhã desta quarta-feira (26), em relação à semana anterior. Nos 14 estabelecimentos consultados pela reportagem, o litro da gasolina variou de R$ 3,49 a R$ 3,79 e o do etanol, entre R$ 2,39 e R$ 2,79. Em três postos, houve redução no valor em relação a terça-feira (25). Três se recusaram a fornecer os valores praticados.

Nos três estabelecimentos que confirmaram retração nos valores, a queda foi de R$ 0,10 a R$ 0,20. Um deles adiantou, porém, que deve haver novo aumento nesta semana. O Sindicato dos Revendedores de Combustíveis e Lojas de Conveniências do Estado do Paraná (Sindicombustíveis-PR) informou que, devido à crise e ao alto custo do capital de giro, a maioria dos postos trabalham com estoques pequenos e têm reposição todos os dias, o que justificaria a flutuação.

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Segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP), na semana passada (de 16 a 22 de julho), o preço médio da gasolina em Londrina era R$ 3,41, podendo ser encontrada de R$ 3,19 a R$ 3,70. No caso do etanol, os preços variaram de R$ 2,15 a 2,79, com valor médio de R$ 2,43. O levantamento não especifica a data de coleta de cada preço, podendo ter ocorrido na sexta-feira (21), após o anúncio do aumento, em alguns estabelecimentos.


Postura diferente

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A política de preços pós-liminar difere da adotada na sexta-feira passada (21), entre os postos londrinenses. Menos de 24 horas após o anúncio da majoração, os valores já subiram nas bombas, com diferença de até R$ 0,70 no litro da gasolina em um mesmo estabelecimento.


A escalada de valores levou o Núcleo Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor de Londrina (Procon-LD) e a Promotoria de Defesa do Consumidor a notificarem os postos de combustíveis para que entreguem documentos, como nota fiscal e notas de compras, que justifiquem o reajuste. O objetivo é verificar se os aumentos foram aplicados de forma ética ou se houve cobrança sobre estoques antigos, nos quais a determinação do governo não provocaria impacto.


O Sindicombustíveis emitiu nota na manhã desta quarta-feira (26), na qual diz ser contra a alta de impostos e favorável à liminar concedida pela Justiça, acrescentando que o efeito prático só será sentido pelo consumidor quando o governo deixar de cobrar os tributos majorados. "A partir do momento em que o governo federal baixe os tributos para os patamares anteriores, e refinarias e distribuidoras repassem, a redução chegará aos postos e ao consumidor final."

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Sobre a dinâmica de preços diferente em relação à alta da semana passada em Londrina, o Sindicombustíveis afirma que a majoração, uma vez publicada, foi aplicada pelas refinarias à meia-noite de sexta-feira (21). Por outro lado, para determinar a suspensão do reajuste que provocou a alta, o governo federal precisaria, inicialmente, ser notificado. "Para que a redução de impostos chegue às bombas, portanto, é preciso que o governo seja notificado, obedeça a judicial e volte a praticar os impostos mais baixos nas refinarias."


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