Com 674 vagas com carteira assinada criadas em agosto, o mercado formal de trabalho em Londrina completa oito meses seguidos de crescimento. Em 2025, o município acumula 7.920 novos postos de trabalho. Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Na comparação com julho, houve aumento de 2,58% no saldo de vagas no mês passado. Naquele mês, o Caged apontou 657 novas vagas. Em relação a agosto de 2024, quando o município contabilizou 665 novas vagas, o saldo teve leve variação, de 1,35%.
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O setor que mais contratou no município no mês passado foi o de serviços, com 409 vagas. Em seguida, vêm comércio (210), construção civil (51) e indústria (8). A agropecuária, onde os desligamentos superaram as admissões, teve saldo negativo de quatro vagas.
O total de vagas geradas em Londrina no mês passado corresponde a mais de 10% do total gerado em todo o Paraná. O secretário municipal do Trabalho, Emprego e Renda, Cesar Makiolke, atribui a expansão do mercado local de trabalho a uma combinação de fatores. Ele destacou a atuação conjunta de diversos setores do município no sentido de facilitar a instalação de empresas e de qualificar e capacitar os profissionais.
“Londrina vem há oito meses tendo saldo positivo no balanço da empregabilidade do Caged devido a uma grande escuta ativa que a prefeitura vem fazendo com o setor produtivo”, avaliou Makiolke.
Como resultado da “escuta ativa”, o município desenvolveu ações que compreendem a formação e a capacitação de trabalhadores em parceria com entidades da sociedade civil e instituições de ensino superior, o processo de desburocratização de abertura de novas empresas e a estrutura disponibilizada pela Secretaria do Trabalho para auxiliar os empresários no trabalho de seleção de pessoal. “Nós atendemos o empresariado local de Londrina na casa de, mais ou menos, três mil empresas todos os anos”, destacou o secretário. “Tudo isso, devido ao momento econômico pelo qual a cidade passa, de prosperidade, contribui para que a gente construa um círculo virtuoso para que a gente gere cada vez mais investimento para a cidade.”
Região Metropolitana
Nas cinco maiores cidades da Região Metropolitana de Londrina, apenas Rolândia encerrou agosto com saldo negativo de vagas de trabalho. Foram 22 a menos. O segundo melhor resultado, depois de Londrina, foi observado em Arapongas, com 184 novos postos formais de trabalho. Na sequência, estão Cambé (174) e Ibiporã (56). Cambé, no entanto, apresentou a maior variação absoluta e percentual, com evolução de 0,64%.
Somados, os cinco municípios fecharam o mês passado com saldo de 1.066 vagas. Entre as quatro cidades da Região Metropolitana de Londrina, o setor de serviços foi destaque em Arapongas, com 133 novas vagas, e em Rolândia, com 47 postos. Em Cambé e em Ibiporã, o maior número de contratações foi registrado no comércio, com 196 e 25 vagas, respectivamente.
Paraná
Em números absolutos, o Paraná ficou na sexta colocação entre os estados brasileiros com maior volume de novos empregos formais em agosto. Com 171.428 admissões e 165.347 desligamentos computados no mês passado, o Estado teve saldo de 6.079 vagas.
São Paulo foi o estado que mais gerou vagas no país em agosto, com saldo de 45.450, seguido por Rio de Janeiro (16.128), Pernambuco (12.692), Paraíba (8.492) e Ceará (6.933).
Entre os três estados da Região Sul, o Paraná obteve o melhor desempenho. Em Santa Catarina, foram criadas 315 vagas e no Rio Grande do Sul, as demissões superaram as contratações e o saldo ficou negativo em 1.648 postos de trabalho.
Os dados setoriais demonstram que o setor de serviços foi o mais aquecido no Paraná, no mês passado, com a abertura de 2.292 novas vagas. Comércio vem logo atrás, com 2.103, seguido pela indústria (1.355) e construção civil (465). O setor agropecuário fechou o mês com retração e o saldo negativo foi de 136 postos de trabalho.
Brasil
No país, embora agosto de 2025 tenha sido um mês de saldo positivo no volume de contratações com carteira assinada, com 147.358 vagas abertas, o resultado foi o pior agosto da série histórica, iniciada em 2020.
Na comparação com o mesmo mês de 2024, quando o saldo foi de 239.069 empregos, neste ano houve recuo de 38%.
A avaliação do governo federal é que a queda está relacionada à alta de juros e à desaceleração da economia.(Com Agência Brasil)
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