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ECONOMIA

Londrina quer ser a cidade mais inteligente do Sul do Brasil

Heloísa Gonçalves - Redação Folha
30 jun 2025 às 11:17

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Foto: Roberto Custódio
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Raquel Cardamone, líder do Comitê de Cidades Inteligentes da ABINC (Associação Brasileira de Internet das Coisas), esteve em Londrina para palestrar, na segunda-feira (23), na reunião ordinária quinzenal da Londrina Inteligente, governança do ecossistema de inovação da cidade.


A ABINC atua para ampliar a transformação digital por meio da Internet das Coisas (IoT), promovendo a conectividade, inovação e o desenvolvimento sustentável no País. “O objetivo é divulgar todas as tecnologias que existem hoje para melhorar a cidade, o agro; eu, especificamente, para melhorar a gestão pública, tornar mais eficiente. A qualidade de vida é o nosso objetivo em termos de como usar a tecnologia para isso”, explicou a profissional.

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Cardamone também é CEO da Bright Cities, plataforma de dados dedicada a apoiar gestores públicos com diagnósticos e soluções práticas. Na reunião, no Sebrae Londrina, relatou as tendências sobre o tema e como dispositivos interconectados podem ser usados para atingir a meta do Comitê, e assim, levar a um maior desenvolvimento urbano.


Exemplificou o celular como o caso mais clássico de “tecnologia que está conectada com tudo”, principalmente com a internet, para poder emitir e receber dados. Quanto ao uso da tecnologia “para o bem” da gestão pública, mencionou algumas das áreas que as soluções estão inclusas, como na saúde, educação, segurança, no urbanismo e meio ambiente.

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“A gente tem câmeras de segurança que emitem informações em tempo real, como também dispositivos para trânsito. Em áreas de inundação, dispositivos que identificam onde pode ter algum tipo de inundação e avisar com antecedência para evitar problemas. Na saúde é um mundo de oportunidades, conseguimos monitorar o paciente da casa dele, não precisa usar um espaço em hospitais que a gente tem superlotação”, elencou Cardamone.


Cidades inteligentes

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Também na reunião da Londrina Inteligente, na qual representantes do governo municipal, empresas, instituições de pesquisa e sociedade civil organizada discutem sobre o município quinzenalmente, foram apresentados os ISOs - Indicadores para cidades inteligentes, resilientes e sustentáveis. A ISO é a Organização Internacional de Normativas de Padronização, composta por especialistas globais. O Brasil tem um comitê membro, que vota a integração e publicação de diretrizes no país.

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A normatização, distintas para as três frentes, é determinada pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), e mensura o desempenho das cidades em diferentes categorias de forma que seja padronizado e consistente. O objetivo é auxiliar os municípios a atrair investimentos, impulsionando o desenvolvimento econômico com dados comparativos globais.


“Uma cidade inteligente tem qualidade de vida, fornece acesso à saúde, educação, segurança, água limpa, aos cuidados com o meio ambiente, ao saneamento, então é uma cidade sustentável, que tem coleta de lixo adequada, e com isso a gente consegue entender quais são esses indicadores”, indicou a especialista. Tais parâmetros são analisados para classificar um município, assim como a qualidade do transporte público e do ar, além da taxa de homicídios e de escolaridade, para checar se os recursos estão sendo usados de maneira eficiente.

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A executiva destacou a atuação da entidade anfitriã no empreendedorismo e desenvolvimento econômico da cidade, também avaliados. A presidente da governança Londrina Inteligente, Cristiane Cordeiro, considerou que “uma cidade inteligente é cidade de gente feliz”, afirmando que não é necessário cumprir com todas as normativas dispostas pela ABNT.


“Você tem que perseguir os indicadores para o lugar onde você vive. Cada um tem um tamanho e necessidade diferentes. Às vezes, para uma cidade pequena, ter uma faixa de pedestre é o que o cidadão precisa. Para Londrina precisamos de segurança, mobilidade urbana, saúde, sustentabilidade, e a partir daí buscamos o que a gente precisa de melhor para ser uma cidade inteligente. Acho que não está faltando muito", espera Cordeiro.

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Foto: Roberto Custódio

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No Brasil, sete municípios são certificados pela ABNT com um ou mais ISOs, o que garante um selo de que estão sendo monitorados os indicadores de cidades inteligentes, resilientes e sustentáveis. São Recife (PE), Salvador (BH), São José dos Campos (SP), Lagoa Dourada (MG), Pindamonhangaba (SP), São Paulo (SP) e Jundiaí (SP).


Com os dados coletados, a ideia é que o trabalho em conjunto com o planejamento estratégico da cidade seja norteado pelas normas e avaliado anualmente. “Quando fazemos esse mapa de Londrina, comparamos com outras cidades de uma forma padronizada e entendemos o que a cidade já faz muito bem, o que a gente pode divulgar, onde estão as oportunidades e as priorizações e onde podemos trabalhar para melhorar ainda mais”, pontuou a líder do Comitê de Cidades Inteligentes da ABINC.


Ressaltou ainda que a certificação não atesta a inteligência de cidades, citando rankings que fazem o trabalho e se baseiam em diferentes visões. “Tem o Connected Smart Cities, que é mais da cidade inteligente, tem o da Bright City, que é mais sustentável, os de melhores cidades para trabalhar, para a área de meio ambiente, empreendedorismo, tecnologias. Tem ranking para tudo”, informou.


A presidente da Londrina Inteligente contou que a Prefeitura está em tratativas para receber o certificado da ABNT, afirmando que a governança tem trabalhado para que o município seja o primeiro do sul do país a ganhar o selo, ou, pelo menos, do Paraná. “A gente fez um levantamento de dados muito bacana, com um grupo de trabalho que mapeou os indicadores, tanto das três ISOs quanto do Connected (Smart Cities)”.


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