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Abertura era facultativa

Lojistas de Londrina que abriram as portas na terça de Carnaval lamentam movimento fraco

Simoni Saris - Grupo Folha
14 fev 2024 às 10:00
- Simoni Saris
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A manhã desta terça-feira de Carnaval (13) teve movimento fraco nas lojas do comércio de rua de Londrina. A abertura era facultativa e a maioria dos lojistas optou por manter as portas fechadas. Os poucos estabelecimentos que decidiram seguir com as atividades em horário regular, das 9 às 18 horas, ficaram vazios e avaliavam a possibilidade de dispensar os funcionários mais cedo.


“Ontem (segunda-feira), deu um movimento bem bom. Hoje (terça-feira), não compensou abrir até porque o tempo não colaborou. Choveu. Se entraram 15 clientes na loja até agora (final da manhã), foi muito. Estamos com 13 funcionários. Treze funcionários para atender 15 clientes e o volume de vendas também não foi significativo. Se for considerar os gastos com água, com energia”, comentou a gerente de uma loja no Calçadão que pediu para não ter o nome divulgado. 

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A gente está acompanhando as outra lojas, tem gente falando em fechar às 13 horas. Se a maioria encerrar mais cedo, fechamos também.”

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A filial do Calçadão da Móveis Brasília também cogitava encurtar o expediente em razão da falta de consumidores. O gerente da unidade, Alexandre Gomes, atribuiu o movimento fraco à chuva e à baixa adesão dos comerciantes. 

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“Acaba perdendo um pouco a credibilidade. As pessoas vêm até o centro, mas veem algumas lojas fechadas e acabam indo embora. Venda sempre tem, mas não é igual a um dia normal. Ontem (segunda-feira), foi um dia muito bom”, disse o gerente.


O trecho do Calçadão onde fica a filial da Móveis Brasília é um dos mais movimentados em dias normais. Nesta terça-feira, o cenário era bem diferente, tanto dentro quanto fora das lojas. Além dessa unidade da rede de móveis e eletrodomésticos, apenas outras seis lojas estavam abertas.

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Entre as ruas Professor João Cândido e Prefeito Hugo Cabral, além das duas lojas de departamento que não seguem os acordos firmados entre os varejistas e o Sincoval (Sindicato do Comércio Varejista de Londrina), somente outros três estabelecimentos abriram as portas.


Nas ruas do entorno, como a Sergipe, as poucas lojas em atividade estavam vazias. Fora dos estabelecimentos, o cenário também era bem diferente do usual, com pouco trânsito de veículos e pedestres.

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Proprietária da Dona Adah, especializada em confecções femininas, na rua Professor João Cândido, Rosângela Schneider lamentava o movimento muito abaixo do esperado. Durante a manhã toda, não realizou uma venda sequer. 


“Vou acompanhar os outros lojistas, mas provavelmente vamos fechar às 13 horas. Os gastos são muitos. Tem energia, alimentação. A gente conversou antes com os outros comerciantes e a maioria estava indecisa sobre abrir ou não, mas infelizmente, aqui na rua, são só quatro ou cinco portas abertas hoje e não teve fluxo de clientes. Acho que a maioria foi aos shoppings, onde tem certeza de que todas as lojas estarão funcionando.”


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


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Lojistas que abriram as portas na terça de Carnaval lamentam movimento fraco
Comércio de rua tem movimento fraco na terça de Carnaval em Londrina. Lojistas avaliam possibilidade de dispensar funcionários mais cedo.
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