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FIIL reforça evolução do ecossistema de inovação de Londrina

Simoni Saris - Grupo Folha
27 nov 2025 às 18:03

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Foto: Thomé Lopes/Sebrae-PR
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O ano de 2017 é considerado um marco no setor de inovação em Londrina. Naquele ano, foi iniciado, oficialmente, o planejamento do ecossistema de inovação, com a mobilização de empresas, universidades, poder público e entidades da sociedade civil organizada.


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A atuação de diversos atores nesse processo foi essencial para a estruturação da governança e do ecossistema local. O trabalho definiu as áreas prioritárias para a inovação no município, como saúde, agronegócio e TIC (Tecnologia da Informação e comunicação), e foi elaborado um planejamento estratégico.


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Antes de 2017, a inovação existia em Londrina, mas ainda faltava uma coordenação institucional, metas claras e a colaboração organizada entre os setores.


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Oito anos depois, o avanço foi expressivo. De dois ambientes promotores de inovação - o Parque Tecnológico Francisco Sciarra e a Aintec (Incubadora Internacional de Empresas de Base Tecnológica) da UEL -, a cidade conta hoje com 48 ambientes de inovação credenciados. E de duas governanças estruturadas em 2017, hoje esse número passou para 12.


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A evolução do ecossistema de inovação é medida com base em uma metodologia de avaliação desenvolvida pela unidade de Londrina do Sebrae/PR, chamada de ELI (Ecossistemas Locais de Inovação). A escala de pontuação vai de zero a 30 e quanto mais próximo de 30, maior a maturidade do ecossistema. Entre 2018 e 2019, o ecossistema londrinense somava 16 pontos. Hoje, está com 23.


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Com a consolidação, também veio o destaque em rankings nacionais e internacionais de cidades aptas para startups de inovação, aumentando a visibilidade da cidade para investidores, empreendedores e instituições de pesquisa.


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Toda essa trajetória permitiu criar um ambiente favorável para que a cidade pudesse sediar o Fiil (Festival Internacional de Inovação de Londrina), que em 2025 chega à segunda edição.


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O evento, realizado nesta quinta (27) e sexta-feira (28), no Parque Ney Braga Eventos, tem o objetivo de dar maior visibilidade ao setor de inovação da cidade, gerar parcerias e fortalecer ainda mais o ecossistema local. O festival também faz parte do masterplan municipal e é o resultado de um planejamento de longo prazo.


A primeira edição aconteceu em dezembro de 2024, mas a partir de agora, o Fiil deverá acontecer a cada dois anos, com a terceira edição planejada para 2027. Para a edição deste ano, a preocupação dos organizadores foi elaborar uma programação “de dentro para fora”, segundo comentou o presidente do Estação 43, o ecossistema de inovação de Londrina, Lucio Kamiji. “A intenção é que a gente atraia o público e possa mostrar de que forma a tecnologia e a inovação podem servir a comunidade de Londrina e região.”


Presidente do Estação 43, o ecossistema de inovação de Londrina, Lucio Kamiji
                                                                Foto: Thomé Lopes/Sebrae-PR

No ano passado, foram quatro dias de evento e quatro mil visitantes passaram pelo festival. Neste ano, a expectativa é atrair o mesmo número de participantes, nos dois dias.


A programação inclui palestras e painéis abre espaço também ao debate e às conexões. Durante o evento, também é realizado o SmartCities Hackathon, desta vez, com maratona focada nos desafios na área de turismo inteligente.


O Fiil 2025 é promovido pelo Estação 43, com co-realização do Sebrae/PR e Abratic (Associação Brasileira de Tecnologia, Inovação e Comunicação) e apoio da Fundação Araucária e de diversas instituições públicas e privadas comprometidas com o desenvolvimento regional.


“No masterplan nasceu a ideia de um festival para que a gente pudesse falar de inovação para a cidade como um todo. Essa é a segunda edição, em que a gente foca em cidade inteligente, turismo inteligente, construção civil, química e materiais, agronegócio. É uma diversidade de assuntos, exatamente para coroar essa temática inovação, na qual Londrina vem se destacando”, destacou o consultor do Sebrae/PR, Heverson Feliciano.


O presidente da Abratic, Ronaldo Couza, destacou a importância do evento no estímulo ao pensamento voltado à inovação. “A gente espera que todos saiam daqui com vontade de melhorar a vida lá da ponta. A inovação, a gente entende que não é só para as empresas, é para o poder público também. E você inovando, agilizando todos os processos, o resultado final é uma maior qualidade de vida para as pessoas e melhores resultados para as empresas, que podem empregar mais.”


Secretário estadual da Inovação e Inteligência Artificial, Alex Canziani ressaltou que o setor de inovação no Paraná está em um momento importante e lembrou dos investimentos feitos pelo governo do Estado em ciência, tecnologia e inovação, que segundo ele, aumentaram de R$ 100 milhões em 2023 para R$ 600 milhões em 2025. Para eventos nessa área, o Estado destinou R$ 85 milhões, disse o secretário.


O retorno desses investimentos, afirmou ele, já é observado. “São novos produtos, a academia cada vez mais próxima das empresas, podendo levar a pesquisa básica para poder se transformar em novos produtos, você fazendo royalty com as universidades, gerando mais empregos, fazendo os próprios cientistas de empreendedores também”, elencou Canziani.


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O avanço, disse o secretário, pode ser medido pelo IBID (Índice Brasil e Inovação e Desenvolvimento), lançado em 2024 pelo INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial), e pelo PIB (Produto Interno Bruto) do Paraná. “Pelo INPI, o Paraná saiu do sexto lugar (em 2014) para o terceiro lugar (em 2024) em inovação e a nossa expectativa é ultrapassar Santa Catarina no ano que vem. E o PIB do Estado, que era de R$ 400 bilhões no começo do governo, vamos terminar em R$ 800 bilhões. Éramos a quinta economia, agora somos a quarta (do país). (Esses resultados) têm muito a ver com a questão da inovação.”

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