Todo mundo quer começar 2023 com dinheiro no bolso. Não por acaso o número de apostas na Mega da Virada foi tão alto, com gente gastando milhares de reais para fazer uma “fezinha”. Depois de saber que não foi desta vez, os brasileiros voltaram à rotina pensando em como guardar um pouco de dinheiro, pelo menos enquanto ainda não gastou...rsrs.
Uma forma que pouca gente conhece e pratica é por meio da participação em cooperativas de crédito. A Cresol, por exemplo, somou mais de R$ 100 milhões proveniente de juros ao Capital Social, montante 232% maior do que o resultado do ano anterior (2021), que foi de aproximadamente R$ 43 milhões.
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No cooperativismo de crédito, o patrimônio é formado pelo capital social de diversas pessoas que juntas contribuem com o funcionamento da instituição para que ela possa operar e crescer. Todo ano essa aplicação é remunerada com juros, o que reforça a solidez das cooperativas Cresol que têm como foco o relacionamento com seus cooperados.
Além de funcionar como uma espécie de previdência, com uma remuneração justa para que o recurso seja valorizado anualmente, o capital social representa o fortalecimento do patrimônio líquido da cooperativa, além de transparência na gestão dos recursos. Isso sem contar que o capital social também é uma fonte de recursos com menor custo e possibilita que os cooperados obtenham linhas de crédito com prazos maiores de pagamento.
Em outras palavras, ser cooperado de uma instituição como a Cresol torna o custo do dinheiro menor, possibilita maior retorno sobre o capital e ainda fortalece o ecossistema porque a coletividade pode se beneficiar também gerando um ciclo virtuoso em torno do capital.
Meu leitor mais crítico vai dizer que as cooperativas de crédito foram criadas há certo tempo e, portanto, não há inovação. De fato, o método é conhecido há anos, mas o caráter inovador está em ajudar as pessoas a melhorarem financeiramente por meio da cooperação entre as pessoas.
Qual outro sistema traz essa possibilidade? As fintechs, startups especializadas no mercado monetário, podem ser inovadoras em criar sistemas baseados em rede, que simplificam sistemas ou fogem dos métodos caros e disfuncionais dos bancos tradicionais.
No entanto, a falta de credibilidade das startups, ainda emergentes, a desconfiança generalizada nas instituições, sem contar a falta de um arcabouço legal de regulação, como acontece com bitcoins ou criptomoedas, deve manter muita gente afastada dessas inovações por certo tempo.
Questiono também se essas inovações devem “pegar” em um país como o Brasil, onde muita gente usa o argumento da novidade para enganar outras pessoas. A prisão do “faraó do bitcoin” não me deixa mentir, como as notícias policiais mostraram.
Quer começar o ano com dinheiro no bolso em um sistema confiável e que cresce de forma progressiva? Pense seriamente nas cooperativas de crédito como a Cresol. Agora, se você gosta de viver perigosamente, existem outras opções ;)