Economia

Busca por veículos por assinatura cresce mais de 37% em apenas dois anos

11 abr 2023 às 12:51

Se por um lado o mercado de veículos seminovos e usados tem dado sinais de crescimento, os serviços de carros por assinatura também têm ganhado espaço nas garagens dos brasileiros.


Apesar de ainda parecer uma novidade, a assinatura de automóveis ocorre há alguns anos no Brasil. É um produto em que o cliente aluga um carro zero quilômetro por um prazo de 12 a 48 meses e não precisa se preocupar com impostos, manutenção e proteção para o veículo. Montadoras, concessionárias, locadoras, seguradora e startups estão investindo nesse serviço.


É possível assinar desde carros 1.0 manuais até modelos esportivos blindados e furgões.


O diretor da Localiza Meoo, Glauco Zebral, acredita que a assinatura é uma transformação no hábito e uma revolução na forma de se ter um carro zero quilômetro. “O esperado é que cada vez mais os brasileiros conheçam e optem por esse modelo no lugar da compra tradicional”.


Entre 2020 e 2022, a modalidade cresceu cerca de 37,5% no país, indicam dados da ABLA (Associação Brasileira das Locadoras de Veículos). A Localiza Meoo, que pertence à Localiza&Co, somava, até dezembro de 2022, 35 mil clientes com assinaturas.


O serviço parece mirar em uma mobilidade mais fluida e simples, buscando deixar de lado a burocracia que envolve a aquisição de um automóvel.


Zebral destaca que, segundo um relatório do BTG que analisou esse cenário no Brasil, as assinaturas “devem mais que triplicar” nos próximos anos. O documento também cita algumas das vantagens financeiras em relação ao carro próprio.


“[De acordo com o BTG] assinar um carro custa, em média, 40% menos do que comprá-lo via financiamento e 14% menos que adquiri-lo à vista considerando custos com seguro, manutenção, impostos e depreciação”, diz.


Para o diretor, esse contexto aliado ao aumento do IPVA e das altas taxas de juros, pode contribuir para uma “mudança gradual no hábito do consumidor”. Em suma, a posse do automóvel passa a ter menos relevância do que a conveniência e a comodidade, além da possibilidade de uma economia que pode chegar à casa dos 30%, destaca Glauco.


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