Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Abuso

Bolsonaro compara valor de ICMS de combustível a estupro

Folhapress
17 mai 2021 às 14:17

Compartilhar notícia

- Marcos Corrêa/PR
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O presidente Jair Bolsonaro comparou nesta segunda-feira (17) o valor do ICMS, imposto estadual que incide sobre o preço de combustíveis, ao estupro, crime previsto no Código Penal com pena de até 10 anos de prisão.


Cobrado pelo aumento nos preços dos combustíveis, Bolsonaro tem responsabilizado os estados pelos valores elevados.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


"Tem estado que é um estupro o ICMS. E o pessoal culpa a mim. Então, queremos a definição. O estado cobre o que quiser, mas diga quanto é que está cobrando. Hoje em dia você não sabe disso, então, quando aumenta a gasolina, o pessoal me culpa. Agora, quando eu diminuo, não baixa na ponta da linha", afirmou o presidente a apoiadores no jardim do Palácio da Alvorada.
A interação com o público foi transmitida por um canal bolsonarista que tem acesso ao local.

Leia mais:

Imagem de destaque
Exploração privada

Prefeitura publica edital para concessão da Rodoviária de Londrina por 30 anos

Imagem de destaque
Feriados

Comércio de Londrina abre nesta sexta e vai fechar no dia 20 de novembro

Imagem de destaque
Mais de R$ 26 Milhões em vendas

Empresas arrematam 39 dos 52 lotes da Cidade Industrial em Londrina

Imagem de destaque
Levantamento

Estudo aponta que salário mínimo pode chegar a R$ 1.524 em 2025 com alta da inflação


Bolsonaro disse às pessoas com quem conversou pela manhã que não vê chances de aprovação de um projeto que enviou em fevereiro ao Congresso para estabelecer um valor fixo de ICMS em todo o país.

Publicidade


"O Congresso lá dificilmente tem convergência das coisas. É natural, a vida toda foi assim. Entramos com um projeto lá, pedi urgência, e acho que vou ser derrotado. [O projeto é para] que cada estado defina um valor fixo do ICMS, por que isso diz uma emenda à Constituição lá de 2001. Como devo perder isso daí, eu só tenho um caminho, né, vou depender do Supremo Tribunal Federal", disse Bolsonaro sorrindo.


"É o que temos no momento aí, para ver se o Supremo... seria talvez uma ação direta de inconstitucionalidade por omissão, talvez seja isso, para a gente definir o preço do ICMS", afirmou o presidente.

Publicidade


Em fevereiro, o governo encaminhou ao Legislativo uma proposta que estabelece que o ICMS será recolhido uma única vez sobre gasolina, diesel, álcool, querosenes e óleos combustíveis, biodiesel, gás natural e gás de cozinha, entre outros produtos do tipo.


Pelo texto, o imposto será cobrado na refinaria e alíquota para cada combustível será uniforme em todo o país, com um valor fixado em reais, não como uma porcentagem do preço total.

Publicidade


A proposta estabelece ainda que a alíquota será definida por deliberação dos estados e do Distrito Federal e que o ICMS sobre lubrificantes e combustíveis de petróleo será recolhido na unidade da Federação onde houver o consumo final.


O projeto é mais um capítulo na briga que Bolsonaro trava com os estados. Em março, o presidente isentou por dois meses o diesel dos impostos federais, PIS e Cofins, e passou a destacar o percentual do tributo estadual.

Publicidade


No começo de maio, com o fim da isenção de impostos federais, os postos brasileiros já começaram a receber óleo diesel mais caro. Principais afetados, os caminhoneiros ainda cobram do governo a extensão do benefício.


A isenção teve como objetivo conter insatisfação do setor de transporte após a escalada de preços dos combustíveis do primeiro trimestre. O benefício, porém, acabou sendo engolido por outros componentes do preço final.

Publicidade


"Fiquei dois meses sem cobrar PIS/Cofins do diesel, [mas] não baixou nada", afirmou Bolsonaro nesta segunda.


Como o jornal Folha de S.Paulo mostrou neste domingo (16), os ministérios da Economia e da Infraestrutura fecham os últimos detalhes de um pacote de benefícios para os caminhoneiros que será divulgado por etapas a partir das próximas semanas.

Um dos benefícios é um voucher para amenizar efeitos dos reajustes do diesel, a "bolsa caminhoneiro", que já vinha sendo estudada desde o início do ano, quando a categoria ameaçou fazer uma paralisação nacional.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo