Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Setor produtivo

Alta do dólar abre oportunidades para a indústria e o agronegócio no Brasil

Simoni Saris - Grupo Folha
15 jul 2024 às 07:30
- Reprodução/Canva
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Para o consumidor comum, a alta do dólar eleva os gastos nas viagens de férias, encarece as compras de itens importados e, internamente, puxa para cima a inflação porque muitos itens fabricados no Brasil sofrem influência da moeda norte-americana. 


Mas para o setor produtivo, a variação cambial não é de todo ruim. Apesar de aumentar os custos de produção, quem exporta se beneficia da valorização do dólar frente ao real. Em alguns setores, como no agronegócio e na indústria, o momento é de aproveitar as oportunidades.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


No decorrer desta semana, o câmbio ficou um pouco mais estável, mas desde o início deste mês tem sido um dos temas mais comentados entre os economistas em razão da sua forte interferência na política monetária nacional. 

Leia mais:

Imagem de destaque
R$ 12 Bilhões em arrecadação

Entenda o potencial de arrecadação de impostos e taxas com a regulamentação das bets

Imagem de destaque
Equilíbrio

Estudo mostra que mais da metade dos brasileiros recusaria promoção para preservar bem-estar

Imagem de destaque
Valor 1000

Nove empresas de Londrina estão entre as maiores do país, segundo ranking

Imagem de destaque
Meio ambiente

Municípios da Grande Curitiba lideram arrecadação de ICMS ecológico por mananciais


No último dia 1, a cotação do dólar chegou a R$ 5,64, o maior valor registrado desde 10 de janeiro de 2022. Em junho, o dólar subiu 6,4% e até o início de julho, a moeda norte-americana acumulava alta de 15% no ano.

Publicidade


São muitos os fatores que provocaram a valorização cambial, mas entre eles, alguns se destacam, como o aquecimento econômico nos Estados Unidos. Com baixo nível de desemprego, o governo norte-americano aumentou a taxa de juros para conter a inflação, medida que atraiu investidores.


Ao mesmo tempo, o Brasil teve queda nas exportações de minério de ferro e petróleo, o que reduziu o ingresso de dólar no país. “Com menos dólar para receber, há menos oferta da moeda americana e o dólar sobe”, explicou o técnico do Departamento Técnico e Econômico do Sistema Faep/Senar-PR, Luiz Eliezer Ferreira. Há ainda a preocupação com a política fiscal do governo, que indica a possibilidade de déficit.

Publicidade


No setor do agronegócio, o impacto da alta do câmbio tem dois lados. Embora aumente os custos de produção, uma vez que grande parte dos insumos usados nas lavouras brasileiras é importada, o dólar em uma cotação mais elevada beneficia as exportações, com a valorização das commodities. 


“O preço da soja subiu. A soja acompanha bem esse movimento do dólar nas últimas semanas, mas ele é apenas uma das peças do quebra-cabeça para a formação do preço das commodities”, disse Ferreira.


No início da semana passada, quando a alta do dólar atingiu o pico, a saca da soja acompanhou esse movimento e chegou a ser cotada em R$ 137,68 em 3 de julho, em uma demonstração da grande volatilidade deste mercado. Trinta dias antes, o preço da mesma saca era de R$ 132,47, uma valorização de 3,9%.


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


Imagem
Alta do dólar abre oportunidades ao setor produtivo
Alta do dólar impacta consumidores e setor produtivo no Brasil, afetando custos, inflação e exportações. Variação cambial traz desafios e oportunidades
Publicidade

Últimas notícias

Publicidade