O corpo da publicitária Juliana Marins chega na tarde desta
terça-feira (1º) ao Brasil, segundo informações divulgadas na noite dessa
segunda (30) pela companhia aérea Emirates. O avião com a turista brasileira,
que morreu na semana passada, depois de um acidente no Monte Rinjani, na ilha
de Lombok, na Indonésia, tem pouso previsto para as 17h15 no Terminal 3 do
Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.
Em seguida, o corpo será levado ao Rio de Janeiro. A
Advocacia-Geral da União (AGU) informou que será feita uma nova autópsia em, no
máximo, seis horas após a aterrissagem em território nacional, a fim de
garantir a preservação de evidências.
Os planos iniciais da Emirates, divulgados na manhã de
ontem, previam a chegada do corpo de Juliana diretamente no Aeroporto
Internacional do Rio de Janeiro (Tom Jobim/Galeão) na tarde de quarta-feira
(2).
“A Emirates informa que, em coordenação com a família, novos
preparativos foram feitos para o transporte do corpo de Juliana Marins, cidadã
brasileira que faleceu na Indonésia. O corpo chegará em São Paulo no dia 1º de
julho. A Emirates estende suas mais profundas condolências à família neste
momento difícil”, informou a companhia aérea dos Emirados Árabes, por meio de
nota.
A família de Juliana chegou a criticar a Emirates no domingo
(29), pela demora em informar quando o corpo dela seria trazido de Bali, na
Indonésia. A Emirates conecta o país asiático com o Brasil através de Dubai,
nos Emirados Árabes.
Juliana Marins caiu na cratera do Rinjani, um vulcão, na
manhã de sábado (21). Na segunda-feira (23), equipes de resgate localizaram a
brasileira através de um drone térmico, mostrando que, naquele dia, ela ainda
estava viva naquele momento ou pelo menos algumas horas antes.
No entanto, um socorrista só conseguiu chegar até ela no dia
seguinte (24), quando foi constatado que ela havia morrido. O resgate do corpo
ocorreu na quarta-feira (25). A autópsia feita na Indonésia constatou que ela
havia morrido entre 12 e 24 horas antes do corpo chegar ao hospital, vítima de
hemorragia provocada por trauma contundente.
Os legistas informaram que, depois do início da hemorragia,
Juliana ainda ficou viva por cerca de 20 minutos. A AGU, no entanto, decidiu
realizar uma nova autópsia no Brasil, a pedido da família de Juliana e da
Defensoria Pública da União (DPU).
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