Dê a preferência. Sem uma sinalização obrigatória e imposta, a preferência por comprar de vizinhos, amigos e pessoas próximas segue um costume econômico e cultural que atinge em cheio a renda do trabalhador.
De acordo com o educador financeiro e fundador da Academia do Dinheiro, Mauro Calil, todo talento ou conhecimento pode ser transformado em renda. "Em algumas sociedades, em diferentes momentos em que o sustento torna-se difícil, a troca de serviços permite que o dinheiro circule mais rapidamente entre as pessoas e gere riquezas", explica.
Calil situa que a prática remonta ao período anterior à Revolução Industrial, quando a moeda era muito escassa. "A economia colaborativa já era uma realidade desde que o escambo era o recurso existente para realizar a comercialização", explica.
Leia mais:
Londrina e Maringá recebem Workshops de Estética no fim de semana
Em Londrina, ativista transfeminista participa de evento cultural neste sábado
Aprenda com CEOs influenciadores como fazer para engajar nas redes sociais
Como escolher um bom umidificador de ar para enfrentar o tempo seco
O educador financeiro, que
trabalha em Londrina, considera também que sua utilização nos dias
atuais advém da necessidade. "Ciclos econômicos de depressão severos
fazem a economia colaborativa ser resgatada e observamos esse movimento
por meio de líderes comunitários e ONGs". E exemplifica: "Ao invés de
comprar o pão que você consome diariamente de uma marca industrializada,
compre de seu vizinho que tem um produto tão bem feito como o famoso e
você contribui diretamente com a renda da família dele".
"A pessoa faz uma geleia para a família, uma
pimenta e até o churrasco que é sucesso entre amigos e tudo isso se
tornar um produto. Mas é preciso romper a trava e saber cobrar, pois
essa é uma crença limitadora no Brasil. Para cobrar a geleia, é só
colocar no papel o gasto com ingredientes, embalagem, gás e o tempo
dedicado. Pronto, não há do que se envergonhar por isso" ensina.
Continue lendo na Folha de Londrina.