A semaforização inteligente é uma busca da nova gestão da CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização). Atualmente, a intenção da companhia é trabalhar para utilizar parte da verba da Cosip (Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública) também para esta finalidade e não apenas com a prerrogativa atual, que é de utilizar o recurso para instalação de iluminação de LED nos postes.
Fabrício Bianchi, diretor-presidente da CMTU, adiantou que o valor de 2024 do Cosip, que é uma taxa paga pela população na conta de luz, foi de cerca de R$ 60 milhões. Com o rescaldo do ano passado e o valor de 2025, pode chegar a R$ 90 milhões para investimentos.
A CMTU acionou o jurídico e tem trabalhado para obter o recurso, além de ter uma ordem de integrar projetos entre a companhia, a Londrina Iluminação e a CTD (Companhia de Tecnologia e Desenvolvimento). Com isso, Fabrício Bianchi espera implantar novas ideias na semaforização da cidade.
Agilidade e soluções
“Essa integração das empresas públicas pode viabilizar uma solução, que de repente é a CTD, a Londrina Iluminação, que vão construir a solução e a CMTU que vai contratar deles, então as empresas têm esse papel de serem mecanismos para dar agilidade e criar soluções que atendam o município”, destacou Bianchi.
“Então a gente está olhando a semaforização como exemplo. Primeiro eu tenho que sair do ferro movido a carvão e chegar ao ferro a vapor. E isso quem vai nos entregar, a agilidade, é a Londrina iluminação com a CTD. Se a gente conseguir trazer inteligência, que é possível para o que está existente nos nossos semáforos, é uma situação. Se eu vou fazer um investimento utilizando o Cosip e, caso seja possível, com isso integrar ao que já é feito, dar conectividade, é uma outra situação. Então, é um projeto que está em construção, a Londrina Iluminação está montando isso junto com a gente, para poder, de fato, fazer isso, ter a ‘onda verde’, por exemplo. A ideia é, se não tem ninguém transitando, eu posso liberar antes para outro, é ter a acessibilidade para o deficiente visual. Hoje a gente não tem isso, não tem. Então, assim, estamos partindo do zero, investimento do zero. ‘Ah, mas não funciona.’ Não funciona, mas é porque não está nem sincronizado”, seguiu o presidente da CMTU.
A CMTU buscou entendimento jurídico sobre o valor do Cosip para utilizar o investimento em outras áreas, como a semaforização, que tem sido tema central de estudos nacionais nos últimos meses.
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