A morte do zagueiro uruguaio Juan Manuel Izquierdo, jogador do Nacional, aos 27 anos, na semana passada, deixou muitas pessoas em alerta. Mesmo jovem e com uma vida aparentemente saudável, o jogador sofreu uma arritmia enquanto disputava uma partida de futebol da Copa Libertadores da América contra o São Paulo, no Brasil.
De acordo com o Hospital Israelita Albert Einstein, onde o atleta ficou internado, o óbito foi em decorrência de uma parada cardíaca causada pela arritmia.
Este tipo de problema de saúde é mais comum do que pode parecer e quando se manifesta, em muitos casos, já é de forma grave e fatal.
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“As arritmias, na maior parte, são benignas, ou seja, não trazem nenhuma consequência. Mas algumas podem ter complicações mais graves, como desmaios, levar a um AVC (Acidente Vascular Cerebral), algumas causam embolias ou até a morte súbita”, explica o cardiologista londrinense Laercio Uemura.
Dados da Sobrac (Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas) indicam que um a cada dez brasileiros apresenta algum tipo de arritmia cardíaca, o que totaliza aproximadamente 20 milhões de habitantes. A doença é a causa de mais de 320 mil mortes súbitas ao ano no País, aponta estimativa da instituição.
“A arritmia é a alteração do ritmo do batimento do coração, que tem um batimento retilíneo. A arritmia pode fazer o batimento ficar muito lento ou acelerado ou ter falhas nos batimentos”, explica.
PONTUAL OU PERMANENTE
O especialista destaca que a arritmia pode ser pontual ou se tornar permanente. “Temos arritmia frequente, que aumenta com a idade, chama-se fibrilação atrial, porém, é compatível com a vida. Existe controle, prevenção e tratamento. Existem arritmias associadas a doenças do coração, do músculo cardíaco, associadas à isquemia”, elenca.
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