Rebeca Andrade foi a última a se apresentar na final da trave, na segunda-feira (5), na jornada derradeira da ginástica artística nos Jogos Olímpicos de Paris.
Teve uma passagem celebrada pelo público da Arena Bercy e vivia a expectativa de receber sua quarta medalha na capital francesa-que parecia ao alcance em uma jornada cheia de quedas, uma delas da craque Simone Biles.
Sua pontuação, 13.933, porém foi suficiente para o quarto lugar, 0.067 atrás da italiana Manila Esposito, bronze com 14.000. O ouro foi de outra italiana, Alice D'Amato, com 14.366, seguida pela chinesa Zhou Yaqin, prata com 14.100. Biles ficou em quinto, com 13.100. A brasileira Julia Soares teve 12.333 e alcançou a sétima posição.
Leia mais:
Bebê brasileira de 1 ano de idade é morta em ataque de míssel de Israel
Seu Tuta, fundador da Jovem Pan, morre aos 93 anos
Morre Evandro Teixeira, fotógrafo que escancarou a violência da ditadura
Governo abre processo contra Tiktok para impedir acesso de crianças à plataforma
A decisão teve muitos erros. Só quatro das oito competidores - não à toa, as quatro primeiras - não caíram da trave em nenhum momento. Chamaram a atenção especialmente as idas ao chão de Biles e da também norte-americanas Sunisa Lee, lamentadas por boa parte das arquibancadas, novamente repletas de torcedores dos Estados Unidos.
Nesse cenário, sexta a se apresentar, Alice D'Amato buscou a liderança com uma alta nota de execução, 8.566, com dificuldade 5.800. Biles, na sequência, caiu. Faltava Rebeca, que, embora não tenha caído, teve momentos de pequeno desequilíbrio sobre a trave. Deixou o tablado confiante, como também estava o público brasileiro, mas não pôde retornar, desta vez, retornar ao pódio.
Na visão dos juízes, a guarulhense de 25 anos teve execução melhor do que a da italiana que ficou com o bronze, 8.233 a 8.200. A diferença foi que Manila Esposito partiu de dificuldade 5.800, contra os 5.700 estabelecido por Andrade, o que fez a diferença na definição da trinca de medalhistas do aparelho.