Nesta terça-feira (12), o Brasil relembra uma triste marca. Há quatro anos, o Ministério da Saúde contabilizava a primeira morte por Covid-19.
O primeiro registro de óbito, de uma mulher de 57 anos, em São Paulo, acontecia um dia após a ONU (Organização das Nações Unidas) classificar o cenário da doença no mundo como pandemia. Na ocasião, já haviam se espalhado as imagens chocantes da nova doença que varria o planeta do Oriente em direção ao Ocidente e das milhares de vítimas deixadas pelo caminho.
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Também eram cada vez mais frequentes os relatos de colapso nos sistemas de saúde, despreparados para lidar com a nova realidade. Era apenas o início do horror causado por uma das maiores crises sanitárias da história da humanidade.
Não demorou para que a tragédia se instalasse no mesmo nível no Brasil. Desde o dia 12 de março de 2020, o país contabilizou 710.427 mortes decorrentes da Covid-19, segundo contagem atualizada diariamente pelo Painel Coronavírus, do Ministério da Saúde.
Tanto aqui como no restante do mundo, as mortes só começaram a baixar a partir de 2021, com a chegada das primeiras doses da vacina.
Inicialmente insuficiente para atender a toda a população, que teve de ser dividida em grupos prioritários definidos por idade e risco de exposição ao vírus, a cobertura vacinal demorou a atingir um índice populacional capaz de fazer a curva das vítimas da doença entrar em declínio. Foram meses até que a situação nos hospitais pudesse ser considerada sob controle.
Passados quatro anos, o panorama da vacinação contra a Covid-19 revela uma situação, no mínimo, preocupante. A imunização contra o coronavírus foi caindo gradualmente conforme a população foi perdendo o medo da morte pela doença.
No Paraná, por exemplo, em um universo populacional formado por 11.339.888 habitantes, o número de pessoas imunizadas com as duas primeiras doses ficou em 9.681.588, correspondente a 85,38% da população.
Com as três doses, o índice baixou para 51,97%, somando 5.893.479 paranaenses, e com quatro doses, caiu ainda mais, para 1.695.668 ou 14,95% da população do Estado.
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: