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Todos já estão presos

Promotoria denuncia 18 PMs por ligação ao assassinato de delator do PCC à Justiça Militar

Folhapress
12 mai 2025 às 17:13

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Reprodução/ Twitter
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O Ministério Público de São Paulo denunciou 18 policiais militares por crimes relacionados à morte do empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, que delatou integrantes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) e da Polícia Civil, e foi assassinado em novembro de 2024 no aeroporto de Guarulhos.


Três PMs foram denunciados por executar o assassinato, e outros catorze por trabalhar na escolta pessoal de Gritzbach. O trabalho como escolta, embora considerado comum na corporação, é uma transgressão disciplinar na PM. Há ainda um agente indiciado apenas por falsidade ideológica e prevaricação. A denúncia foi divulgada inicialmente pelo G1 e confirmada pela Folha de S.Paulo.

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O pedido da Promotoria de Justiça Militar, oferecida na última sexta-feira (9), inclui um denunciado a mais em relação ao indiciamento feito pela Corregedoria da Polícia Militar no mês passado. Trata-se de um integrante da escolta que já era investigado, mas não havia sido indiciado.


A Justiça Militar de São Paulo tem, agora, um período de 15 dias para analisar a denúncia e aceitar, rejeitar ou determinar complementos à acusação. O processo corre em sigilo.

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Todos os denunciados estão presos há meses. Outros processos criminais contra os mesmos policiais correm na Justiça comum.


Entre os indiciados estão o cabo Denis Antonio Martins e o soldado Ruan Silva Rodrigues, suspeitos de atirar no empresário. Já o tenente Fernando Genauro da Silva —que trabalhava na 1ª Companhia do 23º Batalhão da PM, na capital paulista - é suspeito de dirigir o carro em que estavam os executores do crime.

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A investigação não encontrou indícios de que a escolta de Gritzbach tenha participado do assassinato. No entanto, afirma que eles tinham conhecimento dos crimes que o delator havia cometido e sua conexão com o PCC. À época do assassinato, Gritzbach era réu pelo assassinato de um traficante —crime que ele negava— e havia fechado um acordo de delação premiada em que admitia ter ajudado integrantes da facção criminosa a lavar dinheiro.


Por isso, a Corregedoria e o Ministério Público concluíram que esses policiais também integravam a organização criminosa. A defesa deles contesta essa conclusão. "Segundo o Ministério Público eles faziam escolta para um faccionado, o que não corresponde à verdade", disse o advogado Guilherme Flauzino, que defende alguns policiais que faziam a segurança do delator.

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A defesa do tenente Genauro também afirma que ele é inocente. "Ele não cometeu esse crime, ele não estava no dia dos fatos", disse o advogado Mauro Ribas, acrescentando que ele não tem relação com os demais policiais investigados. A reportagem não conseguiu contato com a defesa dos demais denunciados.


RELEMBRE O CASO

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Segundo investigação da Polícia Civil, Gritzbach foi morto pelo trio de PMs por ordem de Carlos Gongorra Castilho, conhecido como Cigarreira. Ele teria ligação com o PCC e teria encomendado o assassinato em resposta à morte de Anselmo Becheli Santa Fausta, o Cara Preta, e do motorista dele, Antônio Corona Neto, 33, o Sem Sangue, em 2021.


Gritzbach era o principal suspeito da morte de Cara Preta num inquérito aberto pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) naquele ano. Ele negava participação no assassinato e afirmava ser vítima de um conluio entre policiais e integrantes do PCC para incriminá-lo.


Em depoimento à Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo, em outubro do ano passado, Gritzbach teria acusado Castilho de ser o articulador do plano de apontá-lo como o mandante da morte de Cara Preta, assassinado no fim de dezembro de 2021 quando estava em um carro no bairro do Tatuapé, na zona leste de São Paulo.

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As acusações de falsidade ideológica e prevaricação são contra um tenente da PM que, segundo a investigação, alterou escalas de trabalho para acobertar as faltas de um soldado que integrava a escolta de Gritzbach. O soldado havia ido com o delator para Maceió - viagem da qual ele voltava quando foi morto -, mas seu pedido de dispensa de serviço na corporação não havia sido processado.


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