Com boas práticas já estabelecidas há décadas, a tendência é que o agricultor se torne, cada vez mais, um prestador de serviços ambientais, contribuindo para a redução da emissão de carbono e para a conservação do solo.
Essa é a leitura do pesquisador Marco Antônio Nogueira, da Embrapa Soja, que faz parte do PSBC (Programa Soja Baixo Carbono), iniciativa que deverá potencializar essa vertente sustentável do agro brasileiro nos próximos anos.
A empresa avançou no desenvolvimento do selo da SBC (Soja Baixo Carbono), que deve ser disponibilizado para o mercado em 2026. Foi publicada recentemente uma primeira aproximação das diretrizes técnicas para essa certificação. O tema foi discutido durante a 39ª RPS (Reunião de Pesquisa da Soja), realizada em Londrina entre 26 e 27 de junho.
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Como explica Nogueira, o trabalho com tecnologias sustentáveis, que resultam em menores emissões dos gases do efeito estufa e melhoram a eficiência no campo, ocorre há vários anos na Embrapa Soja, que tem a sustentabilidade como foco desde sua fundação.
REDUÇÃO DAS EMISSÕES DE GASES
“Nós podemos reduzir em até 30% as emissões dos gases utilizando as boas práticas. Mas, não adianta dizermos que estamos utilizando essas boas práticas, os organismos internacionais, os compradores da nossa soja vão querer que o produto passe por um processo de certificação. Não adianta dizermos que estamos produzindo bem, precisamos provar”, afirma o pesquisador.
As diretrizes estabelecidas para a certificação já estão sendo aplicadas em mais de 60 áreas agrícolas em cinco macrorregiões sojícolas do país. A estruturação da SBC tem como princípios a adequação do imóvel rural e do sistema de produção.
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: