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Petrobras confirma 10 casos de assédio sexual entre 81 denúncias

Nicola Pamplona - Folhapress
13 jul 2023 às 13:26
- Fernando Frazão/Agência Brasil
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A força-tarefa da Petrobras para identificar situações de violência sexual contra trabalhadoras confirmou até agora 10 casos entre 81 denúncias realizadas entre 2019 e 2022. Em cinco deles, os acusados foram demitidos.


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As investigações foram iniciadas em abril, depois que empregadas da companhia trouxeram à tona uma série de relatos de assédio sexual em protesto contra a postura da companhia na investigação de uma denúncia feita pelo Ministério Público Federal.

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Na ocasião, sindicatos acusaram a empresa de negligência ao avaliar o caso, que envolvia um funcionário do Cenpes (Centro de Pesquisas da Petrobras). A comissão interna que investigou o caso absolveu o denunciado, que só foi demitido após a ação da Promotoria.

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Entre os relatos divulgados na época, mulheres reclamavam de importunação em plataformas de produção de petróleo, sedes da companhia pelo país e até em eventos externos.


Em um deles, uma empregada contou que tinha que fechar a porta de seu quarto na plataforma com uma cadeira para evitar a entrada de homens nos quartos. Ela afirmou também que uma amiga encontrou um colega mexendo em suas calcinhas.

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Outra disse ter sido agarrada por um gerente quando voltavam juntos de uma festa. Em outro relato, uma mulher afirmou que a chefia deixou de agir quando uma recepcionista teve o seio apalpado por um funcionário.


"A Petrobras reafirma que não tolera nenhum tipo de violência, em especial as violências de natureza sexual", disse a empresa, em nota distribuída nesta quinta-feira (13). "Foram analisados os casos pretéritos para entender o conjunto das manifestações recebidas, com intuito de realizar um diagnóstico."


A companhia diz que uma denúncia ainda segue em apuração e que melhorou seus canais de denúncia de assédio, com a centralização da apuração em única área especializada e a redução do prazo de tratamento de denúncias de violência sexual de 120 dias para 30 dias, entre outras medidas.


"Além disso a Petrobras estabeleceu um Canal de Acolhimento, aberto à toda a força de trabalho, voltado para vítimas de assédio ou violência sexual. A partir de agosto ele passa a incluir um atendimento proativo", afirmou a companhia.


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