O MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) lançou nesta quinta-feira (10) um programa para oferecer de imediato 25 mil vagas gratuitas em cursos profissionalizantes na modalidade EJA (Educação de Jovens e Adultos) em todo o país. Os cursos são para jovens entre 18 e 29 anos que precisaram abandonar a escola e não concluíram a educação básica: ensino fundamental anos finais (6º ao 9º ano) e/ou ensino médio (1ª a 3ª série).
Cerca de 10 milhões de jovens estão aptos a participar do programa. O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, disse que o objetivo é aliar a elevação da escolaridade com a qualificação profissional, atendendo a demandas do setor industrial.
“Entre muitos desafios, temos o desafio de qualificar melhor o nosso mercado de trabalho. Então é preparar para o ensino médio, para o ensino profissionalizante, para a universidade e preparar o mercado de trabalho para melhor remunerar os trabalhadores e trabalhadoras, porque há uma faixa, uma camada muito mal remunerada”, disse Marinho durante o lançamento do programa na Fieb (Federação das Indústrias do Estado da Bahia), em Salvador.
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Realizada em parceria com o Sesi (Serviço Social da Indústria) e o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), a iniciativa foi batizada como SEJA PRO+, e tem como slogan “Trabalho e Emprego”. O investimento previsto é R$ 200 milhões.
Pelas regras do programa, os cursos de formação e qualificação serão voltados para áreas que demandam mão de obra nas indústrias das localidades dessas pessoas e abordarão noções básicas de direitos dos trabalhadores.
Segundo a pasta, as primeiras 3 mil vagas estarão disponíveis nos seguintes municípios da Bahia: Vitória da Conquista, Feira de Santana, Camaçari, Salvador, Juazeiro, Jequié, Teixeira de Freitas, Luís Eduardo Magalhães e Ilhéus.
De acordo com o Sesi, as inscrições começarão ainda este mês. Os interessados em acessar os cursos devem procurar a unidade do Sesi mais próxima ou acessar o portal do Sesi da Bahia.
Ao final do curso, uma lista com o nome dos alunos concluintes será encaminhada ao ministério, que repassará às agências do Sine (Sistema Nacional de Emprego) para inserir esses trabalhadores no mercado de trabalho.
