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Ministério Público descobre suposto plano de ataques a PMs em Campinas

Agência Estado
27 jan 2014 às 20:28
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O Ministério Público, com apoio da Polícia Militar, prendeu nesta segunda-feira (27) pelo menos quatro acusados de planejar um suposto atentado contra policiais militares, em reação aos 12 assassinatos em série ocorridos em uma mesma região da periferia de Campinas, nos dias 12 e 13. As chacinas são investigadas como uma reação de PMs, após a morte de um colega de corporação que estava de folga durante um assalto, em um posto na área do Ouro Verde, horas antes.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que investiga membros do PCC na região de Campinas, interceptou conversas telefônicas entre criminosos e chegou ao suposto plano. Na casa de um dos presos foi encontrada uma lista com os nomes das 12 vítimas das chacinas.

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A operação foi deflagrada pela manhã em Campinas e Paulínia. A ação ocorreu no mesmo dia que a Corregedoria da PM apresentou à Polícia Civil o segundo acusado de ter matado o policial militar Arides Luís dos Santos, de 44 anos, na tarde do dia 12, horas antes dos assassinatos em série.

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É um menor de 17 anos que estava escondido em casa de parentes na Bahia. Na quinta-feira, 23, Gullit Fernandes de Oliveira, de 22 anos, outro autor do assassinato do PM, foi preso em Minas Gerais, na divisa com a Bahia. Eles balearam o policial na cabeça, quando tentaram roubá-lo em um posto. Santos tentou desarmar Oliveira, que disparou a arma.

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O crime aconteceu horas antes do início dos 12 assassinatos, com características de execução, em cinco pontos distintos da região do Ouro Verde, em um prazo de 4 horas.


A força-tarefa da Civil identificou os dois assaltantes, depois de divulgar imagens do posto que mostram o momento do crime. "O crime do latrocínio está completamente resolvido", afirmou o delegado do Departamento de Polícia Judiciária do Interior de Campinas (Deinter-2), Licurgo Nunes Costa.


Nesta segunda, policiais civis foram até um córrego de Campinas para tentar localizar a arma usada pelos dois assaltantes no assassinato do PM. A principal linha de investigação da força-tarefa é de que policiais militares realizaram as chacinas em retaliação à morte do policial.

"Estamos trabalhando com o depoimento do acusado que é próximo do local. Ele disse que jogou a arma e estamos buscando", afirmou o delegado.


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