O MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública) divulgou um balanço das ações da pasta em 2023 que apontou que uma operação feita nas fronteiras -com apreensão de armas e drogas- teria causado um prejuízo de R$ 2,6 bilhões ao crime organizado.
O MJSP atuou diretamente ou indiretamente em mais de 15 mil operações em 2023. Ainda segundo o levantamento oficial, as operações integradas entre os órgãos foram responsáveis pela redução no número de homicídios e aumento na apreensão de drogas.
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A Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Senasp/MJSP (Secretaria Nacional de Segurança Pública) executaram mais de 52 mil prisões e apreenderam 9.935 armas ilegais.
Durante a Operação PAZ, com o objetivo de diminuir o número de mortes violentas intencionais, houve uma redução de 3% nos homicídios. A ação teve como foco os estados com maior incidência desses crimes, e prendeu cerca de seis mil pessoas.
Além disso, houve a apreensão de 1.419 armas de fogo e 30 toneladas de drogas. A Operação Protetor, que teve atuação nas fronteiras, apreendeu 393 toneladas de drogas e 1.626 armas. Segundo o Ministério, somente essa força-tarefa causou um rombo de R$ 2,6 bilhões ao crime organizado.
Na atuação com foco no combate à violência doméstica, mais de 17 mil pessoas foram presas e 165 mil vítimas atendidas. Chamada de Átria e Shamar, a operação resultou em 71 mil medidas protetivas de urgência.
Voltada ao combate à exploração sexual infantojuvenil, a Operação Caminhos Seguros recolheu 6.185 materiais pornográficos digitais envolvendo crianças e adolescentes. Além disso, o MJSP aponta que mil adultos foram presos. Ainda houve a apreensão de 15 toneladas de drogas e 89 armas de fogo.
No combate à violência contra idosos, 11,5 mil vítimas atendidas e mais de mil suspeitos conduzidos a delegacias. A Operação Virtude teve apoio do MDHC (Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania).
Ainda houve a descapitalização e recuperação de ativos do crime junto a Operação Impulse. Segundo as informações oficiais, R$ 2,2 milhões oram apreendidos em 2023 e R$ 652 mil bloqueados do crime organizado.
Ao todo, o Ministério relatou ter aportado mais de R$ 236 milhões em operações integradas. Esse dinheiro foi destinado para a atuação de policiais nos estados envolvidos, com pagamentos de passagens e diárias dos agentes.